Já em nível crítico, Rio Paraguai diminui mais 2 cm e risco de desabastecimento preocupa
Conhecido em todo o Mato Grosso do Sul e responsável pelo abastecimento de água em Corumbá e Ladário, o Rio Paraguai se tornou uma das principais vítimas da escassez de chuva na região, enfrentando uma das piores secas do últimas anos. De acordo com a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), a região sofre […]
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Conhecido em todo o Mato Grosso do Sul e responsável pelo abastecimento de água em Corumbá e Ladário, o Rio Paraguai se tornou uma das principais vítimas da escassez de chuva na região, enfrentando uma das piores secas do últimas anos. De acordo com a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), a região sofre com chuvas abaixo da média desde 2010, especialmente no ciclo hidrológico de 2019-2020, período em que a média de chuvas foi de 70% da média esperada entre outubro de 2019 até o atual momento.
Situação que já pode ser sentida e medida no Rio Paraguai. Segundo a Marinha do Brasil, responsável pelo acompanhamento do nível do rio, houve uma baixa de mais de 2 cm, conforme a última medição que ocorreu nesta segunda-feira (29), em um leito que já está abaixo do nível crítico para navegabilidade, principalmente em Ladário.
Com o perigo iminente de desabastecimento nas cidades de Corumbá e Ladário, a Sanesul (Empresa de Saneamento do Mato Grosso do Sul) enviou bombas hídricas para a cidade branca na última quinta-feira (24).
Os equipamentos tem como objetivo bombear a água de partes mais fundas do rio para um poço e o destino final é a estação de tratamento. A Sanesul explica que as bombas ainda estão sendo instaladas e o trabalho deve ser concluído nesta semana.
Na última segunda-feira (22), uma Sala de Crise do Pantanal foi instalada na região. A ANA, responsável pela formação da sala, informou que a primeira reunião já foi realizada e eles pretendem que uma segunda aconteça nesta quinta-feira (1°).
Região Hidrográfica do Paraguai
A Região Hidrográfica do Paraguai ocupa 4,3% do território brasileiro (363.446km²), abrangendo parte de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o que inclui a maioria do Pantanal, e também é a maior área úmida contínua do planeta.
Mais de 2,3 milhões de pessoas moram na Região Hidrográfica do Paraguai, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sendo 87% em áreas urbanas.
Entre as cidades que possuem contingente populacional significativo estão Corumbá e Aquidauana, além de Várzea Grande (MT), Rondonópolis (MT), Cáceres (MT), Tangará da Serra (MT) e Cuiabá (MT).
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