Isolamento social segue em queda em MS e fica abaixo de 30% em 8 municípios
Campo Grande teve o segundo pior isolamento social entre as capitais; Estado foi o antepenúltimo em ação usada contra o coronavírus.
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Oito municípios de Mato Grosso do Sul registraram na segunda-feira (15) isolamento social inferior a 30%, conforme dados da consultoria In Loco. O distanciamento em Campo Grande caiu na comparação com o dia anterior, mas só não se repetiu como o pior entre as capitais graças ao desempenho de Palmas (TO) na ação de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19).
Já Mato Grosso do Sul foi o terceiro pior Estado do país no isolamento social, marcando 36,02% –percentual também pior ao registrado no domingo (14). Os dados confirmam a perda de adesão à medida no Estado, que nesta terça-feira (16) cravou 3.785 casos de Covid-19.
Conforme o monitoramento da In Loco, feito a partir do acompanhamento de sinais de telefonia celular, Aral Moreira cravou isolamento social de 22,9% na segunda-feira. Laguna Carapã (25%), Jardim (25,4%), Batayporã (26,6%), Rio Verde de Mato Grosso (27,2%), Tacuru (27,8%), Bodoquena (29,4%) e Nioaque (29,9%) também registraram índices inferiores a 30% –equivalente a 3 em cada 10 pessoas atendendo aos apelos para ficarem em casa.
Autoridades de Saúde defendem o isolamento social como forma mais eficiente de conter o avanço do coronavírus. Isso porque, sem sair de casa, não há contato entre pessoas infectadas e que não contraíram o vírus. Contudo, para ser eficaz, a adesão à técnica deve superar os 60% da população.
Nenhuma cidade do Estado atingiu essa marca. Paranhos, com o melhor resultado em Mato Grosso do Sul, registrou isolamento social de 50% de seus moradores. Coronel Sapucaia (49%), Douradina (47,9%) e Três Lagoas (47,3%) tiveram os melhores números locais.
O isolamento social em Campo Grande foi acatado por 35,4% da população na segunda-feira, o segundo pior percentual entre as capitais. Palmas atingiu 34,06%. Goiânia (GO) marcou 35,77%, o terceiro pior índice do país. Rio Branco (AC), com 46,76%, teve o melhor resultado.
Entre os Estados, Mato Grosso do Sul ficou com a terceira pior marca, atrás de Tocantins (34,21%) e Goiás (35,58%) e à frente de Minas Gerais (36,17%). O Acre, melhor do país, atingiu 46,18%. A média nacional foi de 39%.
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