Homem preso após resistir prisão e agredir policiais tem transtornos mentais, afirma mãe
Um homem de 31 anos foi preso na última terça-feira (7) após resistir abordagem e agredir policiais, conforme o boletim de ocorrência, no bairro Corcovado, em Campo Grande. Porém, segundo a mãe do rapaz, o filho sofre de transtornos mentais e foi intimidada pela equipe da Polícia Militar quando tentou mostrar os laudos médicos. A […]
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Um homem de 31 anos foi preso na última terça-feira (7) após resistir abordagem e agredir policiais, conforme o boletim de ocorrência, no bairro Corcovado, em Campo Grande. Porém, segundo a mãe do rapaz, o filho sofre de transtornos mentais e foi intimidada pela equipe da Polícia Militar quando tentou mostrar os laudos médicos.
A mãe, que preferiu não se identificar, conta que no dia do acontecimento o filho estava na rua quando foi abordado pela PM. “Quando eu vi e tentei ir lá socorrer, eles apontaram a arma para mim. Ele ficou se jogando para não ser algemado, gritava, e estava muito nervoso. Eram três policiais em cima dele. Quando a vizinha parou de filmar, porquê ficou com medo, eles deram socos e chutes nas costelas. Eu gritava, pedia socorro, foi um terror para uma mãe ver o filho que tem problemas sofrendo isso”, lamenta.
Ainda conforme ela, o filho foi levado para a delegacia e lá constaram que ele estava evadido do sistema prisional, porém, ela explica que ele faltou três dias a Casa de Albergado, onde cumpre pena, por medo de ser contaminado com coronavírus. Além disso, ela afirma que o rapaz não faz uso e não faz porte de drogas, como mencionado no boletim de ocorrência.
“Meu filho foi preso por andar com amizades más. A gente já sabia que ele era especial e precisava fazer tratamento. Neste período, eu notava que tudo que as pessoas pediam para ele fazer, ele fazia. Foi quando um desses colegas disse para ele pegar a bolsa de uma mulher e ele pegou, mas ele não tinha arma, não tinha nada. Depois ele jogou a bolsa fora e contou para mim, repetindo e com dó. Foi quando ele foi preso. Eu trabalhei a noite, e ele faltou três dias no Albergue, porque pessoas de lá colocaram medo nele, por isso nesta ocorrência saiu que ele estava foragido”.
A mãe também conta que a última vez que viu o filho foi no dia da prisão. Por conta da pandemia e suspensão de alguns serviços jurídicos, não conseguiu visitar o rapaz e levar suplementos. “Ele está sem chinelo, sem roupa, sem tomar remédio, que são fortes, e ainda não vi ele. Ele foi encaminhado para o Instituto Penal”.
Vizinhos gravaram a abordagem, onde diziam que ele sofre de problemas mentais, mas foram orientados a se afastar. A equipe de reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Militar, mas não recebeu retorno até a publicação deste material.
Veja o vídeo:
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