Edição impressa do Jornal Midiamax traz conteúdo educativo sobre o novo coronavírus
Conteúdo especial sobre o novo coronavírus, causador do Covid-19, quer levar à população as informações de prevenção à doença.
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A edição do Midiamax Diário deste sábado (14) traz um conteúdo especial sobre o novo coronavírus, causador do Covid-19. O objetivo da publicação especial é levar à população as informações de prevenção à doença, o que ocorre por meio de hábitos simples de higiene.
A página com as informações sobre o Covid-19 foi elaborada com base nas informações oficiais do Ministério da Saúde e poderá ser fixada em locais públicos, como em bares, mercados de bairro e demais regiões onde exista grande fluxo de pessoas, como forma de fazer as informações circularem.
Vale lembrar que as matérias do Jornal Midiamax sobre o novo coronavírus, que o leitor também confere gratuitamente pela internet, já são acompanhadas das informações básicas sobre prevenção, contaminação e o que fazer em caso de suspeita do novo coronavírus.
A versão impressa do Jornal Midiamax tem tiragem de 12 mil exemplares por dia e é distribuída gratuitamente em locais como terminais de ônibus de Campo Grande. A estimativa é que cada exemplar seja lido por pelo menos quatro pessoas na Capital.
Coronavírus (Covid-19)
Tudo o que você precisa saber
O que é o novo coronavírus?
O Covid-19, causada pelo novo coronavírus Sars-Cov-2, é uma doença respiratória que foi descoberta em 31 de dezembro de 2019 em Wuhan, na China, mas que já se espalhou pelo mundo, inclusive pelo Brasil.
Quais os sintomas do Covid-19
Os sintomas mais comuns são febre, cansaço e tosse seca – facilmente confundidos com os da gripe. Coriza, dores de cabeça e dores de garganta também são reportados. Pessoas com baixa imunidade, idoso e crianças, ou pacientes com doenças pré-existentes (diabetes e doenças cardiovasculares) podem desenvolver sintomas mais graves. Alguns podem nem apresentar sintomas.
Coronavírus é como uma gripe?
Não, são doenças causadas por vírus diferentes. Porém, os sintomas podem ser bem semelhantes. Algumas das diferenças entre elas é que a gripe pode ser mais letal nos casos graves, enquanto o Covid-19 tem sido transmitida de forma mais rápida. A prevenção para as duas doenças é basicamente a mesma.
Como a nova doença se espalha?
O novo coronavírus pode ser transmitido pelo contato com fluidos corporais de pessoas infectadas, como gotículas de saliva, espirros e catarro. Por isso, pessoas com sintomas devem evitar áreas públicas, aglomerações e devem proteger o rosto ao espirrar ou tossir.
Como evitar a contaminação?
Por meio de bons hábitos de higiene, tais como lavar bem as mãos com frequência, seja com água e sabão, seja com álcool em gel, e principalmente após tocar em superfícies coletivas, como maçanetas e corrimãos. Também deve-se evitar contato com mucosas (olhos, nariz e boca) com as mãos sujas e objetos de uso pessoal, como celulares, canudos e talheres, não devem ser compartilhados. A OMS (Organização Mundial da Saúde) orienta que abraços e apertos de mãos devem ser evitados.
As máscaras funcionam?
Máscaras são indicadas somente a pessoas com sintomas de resfriado e para profissionais de saúde. Elas podem evitar a transmissão, mas não são comprovadamente eficazes para evitar a infecção. Vale lembrar que ao ficarem úmidas, elas perdem a eficácia. Profissionais de saúde usam máscaras especiais, assim como outros utensílios de proteção, como máscaras. É importante que eles fiquem saudáveis porque são responsáveis por cuidar dos pacientes.
O que fazer em caso de suspeita de Covid-19
Caso você desenvolva sintomas parecidos com os descritos, é importante buscar isolamento e evitar aglomerações e locais públicos. Porém, o coronavírus só é confirmado caso seja realizado exame comprobatório, o que é feito quando o paciente procura atendimento médico. Nesse caso, ligue para o número 136 para orientação ou procure uma UBS (Unidade Básica de Saúde). Evite prontos-socorros, caso os sintomas não sejam graves.
Como se trata coronavírus?
Não existe nem vacina e nem remédios que eliminem o coronavírus. O tratamento é feito combatendo os sintomas. Assim, o paciente infectado deve manter repouso, alimentar-se bem, beber bastante água e usar medicamentos para diminuir dor, conforme orientação médica.
Quando é feita internação?
A internação é feita em casos diagnosticados em que o paciente, independentemente da idade, apresenta sintomas mais graves, o que incluem síndrome respiratória grave e falência renal. São nesses casos que a doença pode levar à morte, principalmente quando há doenças pré-existentes e quando se trata da população idosa.
Coronavírus é mais contagiosa que dengue?
Os números mais atuais mostram que não. Para se ter uma ideia, o novo coronavírus tem infecção nos graus 2 e 3 (moderado), semelhante ao da gripe comum e o do zika vírus. A dengue tem infecção nos níveis 3 e 4, superior ao coronavírus. O surto de sarampo que atingiu o Brasil recentemente tem nível entre 12 e 18, considerado muito alto.
Há motivo para pânico?
Não. O Ministério da Saúde orienta as pessoas a priorizarem o protocolo de prevenção, como higienizar as mãos, evitar aglomerações, não tocar o rosto e mucosas, e evitar contatos. Além disso, o ministério já se prepara para garantir atendimento a todos os casos graves. Na dúvida, lave sempre as mãos.
O que é uma pandemia?
O nome assusta e não é para menos, pois indica que se trata de uma doença que ocorre na maior parte do mundo ao mesmo tempo. É diferente da epidemia (como a da dengue), que pode ser registrada apenas em uma região; e do surto, quando se trata de aumento não esperado de uma doença. Nos três casos, a doença registra um pico e, depois disso, tende a ter um declínio. Já a endemia se refere a doenças que ocorrem de forma perene numa mesma região, durante todo o ano (como a leishmaniose, que não tem época mais frequente de infecção).
Prevenção é o caminho
A prevenção ao coronavírus é simples, e serve também para a maioria dos vírus que são transmissíveis por gotículas de saliva e por contato, como a influenza. O primeiro passo é higienizar as mãos regularmente com água e sabão.
Não é preciso fazer força. Basta esfregar gentilmente as mãos com sabonete ou sabão. Não esqueça a região entre os dedos e unhas, até a altura do pulso, por cerca de 20 segundos. Depois, seque bem com papel descartável. Se não houver água e sabonete, você pode usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
Também é recomendado higienizar as mãos com álcool em gel após tocar em superfícies compartilhadas, como corrimãos, maçanetas, barra de ônibus, dentre outros.
Outro hábito a ser incorporado na rotina é evitar, com as mãos sujas, toques no rosto e em áreas de mucosa, como olhos, nariz e boca. Ao espirrar e tossir, deve-se usar a parte interna do cotovelo para evitar a dispersão de micro-organismos no ambiente, e limpar o rosto com um lenço descartável, que deve ser colocado imediatamente no lixo.
As máscaras são indicadas a qualquer pessoa que manifeste sintomas gripais, como tosse, espirros e coriza, independente de ser ou não coronavírus, pois os itens ajudam a evitar a dispersão de gotículas de saliva. Porém, elas não têm eficácia de evitar a infecção.
Para prevenir infecções desse tipo, deve-se evitar aglomerações, espaços fechados e contato físico com pessoas com sintomas gripais. Também é recomendado não compartilhar objetos como canudos, talheres, bombas de tereré e chimarrão, piteiras e narguilés.
Por fim, a limpeza de ambientes e superfícies pode ser feita com facilidade usando-se produtos comuns de limpeza, como álcool 70%, água sanitária e desinfetantes em geral.
Coronavírus (Covid-19) – Mitos e verdades
Altas doses de Vitamina D evitam o coronavírus?
Mito. Um dos mitos que mais circulam em grupos do WhatsApp, assinada por um suposto médico da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), trata sobre a capacidade da Vitamina D em altas doses ser capaz de evitar Covid-19. De fato, vitamina D é essencial para uma boa imunidade e sua falta enfraquece o organismo, mas uma superdosagem do mesmo também não vai evitar a infecção. Higienizar as mãos com frequência, proteger o rosto ao espirrar ou tossir e não tocar no rosto com as mãos sujas continuam sendo a melhor forma de prevenção.
Chá de erva-doce mata o vírus?
Mito. Ao contrário do que trazem as mensagens, não há evidências científicas de que erva-doce seja capaz de evitar coronavírus. Antes de ser adaptada para o coronavírus, a fake news que circulava trazia que o composto tinha o mesmo princípio ativo que o Tamiflu, remédio utilizado para tratar a influenza H1N1. Porém, a informação é falsa. Higienizar as mãos com frequência, proteger o rosto ao espirrar ou tossir e não tocar no rosto com as mãos sujas continuam sendo a melhor forma de prevenção.
Chá de abacate, hortelã, alho, gengibre, etc matam o coronavírus?
Mito. Outro boato que circula são de ervas, frutas e outros fitoterápicos capazes de matar o coronavírus. Assim como erva-doce, ainda não há nenhuma evidência científica de que estes produtos têm esse poder. É claro que uma boa alimentação e adoção de práticas saudáveis vão influenciar no fortalecimentos do sistema imunológico e que muito fitoterápicos contribuem para isso. Mas, até o momento, não há qualquer remédio específico ou vacina para combater o coronavírus. Higienizar as mãos com frequência, proteger o rosto ao espirrar ou tossir e não tocar no rosto com as mãos sujas continuam sendo a melhor forma de prevenção.
Comprar mercadorias da China pode trazer o coronavírus?
Mito. A OMS (Organização Mundial da Saúde) já destacou que, de acordo com experiência de outros coronavírus, foi comprovado que eles não sobrevivem por muito tempo em objetos, como cartas ou pacotes. Já se sabe que o vírus do Covid-19 pode viver até 9 horas no ambiente, a depender do clima, mas esse tempo não seria suficiente para ocorrer a transmissão a partir do contato com uma embalagem, pois estas encomendas podem demorar semanas para chegar. Assim, seguir o protocolo de prevenção segue sendo a maneira mais eficaz de evitar a doença.
Loló e cocaína evitam o coronavírus?
Mito. Das fake news que circulam sobre o coronavírus, este parecer ser o mito mais grave e sem lógica. O consumo de loló (uma mistura de éter e clorofórmio) e da cocaína não tem nenhuma relação com o coronavírus, além de que as substâncias são proibidas por lei e são capazes de causar dependência. É importante lembrar, mais uma vez, que ainda não foram identificados fármacos capazes de matar o coronavírus. Enquanto isso, siga o protocolo de prevenção.
Cães podem transmitir o novo coronavírus?
Mito. Esta informação está se espalhando pela internet depois que um cão em Hong Kong foi colocado em quarentena de 14 dias após cientistas terem encontrado baixas quantidades do Covid-19 no animal, que não manifestou sintomas da doença. De fato, a informação procede, mas ainda não é possível saber se o animal está infectado ou se é capaz de transmitir. A hipótese mais plausível é que as cópias do vírus encontradas nas mucosas do cão sejam decorrentes da infecção no ambiente. Vale lembrar que existem vários tipos de coronavírus, inclusive o canino, para o qual existe até vacina (a V10). Mas, este tipo de coronavírus não é contagioso em humanos. Enquanto cientistas investigam isso, siga o protocolo de prevenção.
O clima brasileiro enfraquece o coronavírus?
Não há certeza, mas há possibilidade. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já explicou que a transmissão de vírus que afetam o sistema respiratório é mais comum em climas frios, como no inverno do hemisfério norte, onde surgiu o novo coronavírus. Devido a isso, há expectativa de que o clima brasileiro na atual estação seja um obstáculo. Porém, as pesquisas ainda investigam se o vírus vai se comportar desta maneira em países de clima quente. Enquanto isso, siga o protocolo de prevenção.
O vírus atinge somente idosos?
Mito. Este é outro mito infundado, já que o vírus do Covid-19 pode atingir qualquer pessoa e, assim como a gripe, pode matar. A taxa de letalidade do novo coronavírus é de 2,3%. Porém, entre pessoas com mais de 80 anos e/ou com doenças crônicas, a taxa de letalidade praticamente quintuplica e vai a 14,8%. Por isso, é importante seguir o protocolo de prevenção, independente da idade.
Máscaras evitam o coronavírus?
Mito. Elas podem até ajudar, mas não são consideradas eficientes na prevenção. Trata-se de um mito que cresceu nas últimas semanas com base num costume dos chineses, que usam máscaras até devido à poluição do ar. Profissionais de saúde, por exemplo, utilizam um kit com máscaras especiais (N95), luvas cirúrgicas e óculos de proteção, porque não adianta proteger as narinas e a boca e não proteger os olhos. As máscaras são indicadas, na verdade, a pessoas que já estejam com sintomas gripais como uma forma de evitar a propagação. Afinal, tanto a influenza como o coronavírus também são transmitidas por gotículas de saliva. Para evitar a doença, a melhor maneira é seguir o protocolo de prevenção.
Álcool em gel e higiene das mãos matam o coronavírus?
Verdade! E esta é a melhor maneira e a mais simples de evitar não só o Covid-19, mas a maioria das doenças causadas pro micro-organismos. Basta adotar uma rotina de higienização das mãos, que pode ser feita com álcool em gel ou com água e sabão!
A lavagem das mãos deve ocorrer em intervalos frequentes, de duas a três horas, ou sempre que tocar em superfícies “coletivas”, como corrimãos. Basta abrir a torneira e ensaboar gentilmente as mãos, o espaço entre os dedos, unhas e o pulso por cerca de 20 segundos e depois enxaguar em água corrente.
No caso da limpeza de superfícies, itens de limpeza como água sanitária, álcool 70% e demais desinfetantes podem e devem ser utilizados para livrar os locais de bactérias.
Também deve-se evitar tocar no rosto e mucosas (olhos, boca, narinas) com as mãos sujas, bem como proteger o rosto com a parte interna do cotovelo ao tossir ou espirrar. utilize sempre lenços descartáveis, que devem ser jogados imediatamente no lixo após o uso. Na sequência, higienize novamente as mãos.
Ainda tem dúvidas sobre o Covid-19 e quer saber o que é mito ou não?
Confira o site do Ministério da Saúde dedicado à doença
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Motociclista é executado a tiros pelo garupa no Pioneiros
Autor e vítima estavam em uma moto Honda Fan, preta
‘Execução de 94% dos projetos propostos’, diz Governo do Estado sobre 2024
Segundo o executivo, a avaliação anual dos contratos de gestão apresentou resultado positivo
CBF anuncia candidatura de Brasília para sediar final da Libertadores
A decisão da competição será disputada no dia 29 de novembro
Corpo de ex-superintendente da Cultura começa a ser velado na noite desta sexta
O professor foi assassinado por um adolescente, de 17 anos, na madrugada desta sexta
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.