Fake sobre termômetro infravermelho causar câncer dificulta fiscalização na Capital

Alguns boatos a respeito dos termômetros usados para aferir a temperatura dos moradores que frequentam mercados, shoppings, restaurantes, etc, começaram a circular nas redes sociais na última semana em Campo Grande, de que o aparelho usado na entrada desses estabelecimentos seriam responsáveis por causar câncer devido ao infravermelho direcionado para a aferição.

As mensagens que estão sendo compartilhadas em perfis no Facebook e WhatsApp, dizem que o termômetro digital, quando apontado para a testa, oferece perigo a quem tem a temperatura medida. De acordo com leitores do Jornal Midiamax, muitos moradores estariam se negando a passar pela aferição nos estabelecimentos e pedem para que seja feita no pulso, para que o infravermelho “não cause danos” à sua saúde.

“Tivemos situações aqui no estabelecimento em que o cliente não quis aferir a temperatura na testa, alegando que o termômetro infravermelho causaria danos à saúde. Mas nosso método continua o mesmo, aí o cliente reclama e vai embora”, disse funcionária de setor comercial de Campo Grande.

“É falsa a informação de que o infravermelho dos termômetros utilizados na entrada de estabelecimentos, para a aferição da temperatura da população, causa câncer. A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica vem a público reiterar seu apoio apenas a divulgação de informações verdadeiras e de condutas que tenham evidências científicas de benefício à população”, disse ao Jornal Midiamax.

O termômetro digital com infravermelho é um aparelho com uma tecnologia que utiliza luz infravermelha para captar ondas de calor de nosso corpo e fornecer a temperatura imediatamente e diferente dos boatos, é um aparelho bastante seguro para o combate ao coronavírus.