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Cotidiano

Do sonho antigo a reinvenção, novos negócios viram realidade na pandemia

Mesmo com uma queda vertiginosa na abertura de empresas em 2020, onde cerca de 716 mil fecharam suas portas desde o início da pandemia, em pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o campo-grandense não se intimidou, seja motivado pela crise ou pela vontade de abrir o próprio negócio, a abertura de […]
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Mesmo com uma queda vertiginosa na abertura de empresas em 2020, onde cerca de 716 mil fecharam suas portas desde o início da , em pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o campo-grandense não se intimidou, seja motivado pela crise ou pela vontade de abrir o próprio negócio, a abertura de empreendimentos tem movimentado a economia em diversas áreas da cidade.

Na região do grande Tiradentes, o sonho de abrir uma loja veio do e-commerce e migrou para o espaço físico, conta o casal Roberta Herrero, de 34 anos, e o seu marido Luis Felipe, de 30 anos, proprietários da Presentes e Cia. Segundo eles, a empresa online foi criada em 2019, mas abrir uma loja física era a meta desde o início.

“Produzimos presentes personalizados como quadros, canecas, entre outros, mas queríamos ter um espaço físico, para oferecer outros serviços gráficos e dar mais credibilidade a marca”, conta Roberta. A loja foi inaugurada dia 15 de agosto.

Do sonho antigo a reinvenção, novos negócios viram realidade na pandemia
Presentes e Cia (Foto: Henrique Arakaki/ Jornal Midimax)

Para o casal, mesmo com o difícil período financeiro do , o momento foi propício, pois o preço do aluguel e a localização eram boas. “Não tivemos receio, não pensamos na crise, precisávamos aproveitar a oportunidade”, disse ela.

A empresária conta que todo o local foi pensado, da a identificação visual, buscando levar um serviço que não tinha no bairro. “As pessoas estão gostando, não tinha isso na região, o retorno está sendo bom, depois de abrir o espaço físico os pedidos cresceram 70%”, finalizou entusiasmada.

Paixão virou negócio

Do outro lado da cidade, outro casal empolgado também abriu seu próprio empreendimento, o Shopping do Pet, na Feira Central. Patrícia Ojeda, de 33 anos, e Jardson Rodrigues, de 22 anos, trabalham com coleiras personalizadas e acessórios para animais domésticos.

Segundo Patrícia, apesar de ter uma carreira sólida como advogada, o setor jurídico foi afetado pela pandemia, após a paralisação do judiciário, por motivos de biossegurança. Era o momento de criar uma segunda fonte de renda, para estabilizar as dívidas.

Do sonho antigo a reinvenção, novos negócios viram realidade na pandemia
Nome do animal e telefone é gravado na hora (Foto: Henrique Arakaki/ Jornal Midimax)

“Achei um investimento que não era alto e todo mundo que tem Pet precisa, já perdi meu cachorro, demorei para achar e nunca acreditamos que vai acontecer com a gente”.

O serviço consiste em gravar no pingente da coleira, o nome do animal e número de telefone do dono. A loja foi inaugurada na última quinta-feira (10), e conforme a proprietária o retorno está sendo positivo e não ficou com receio da crise, pois acredita na ideia. “As pessoas vieram e gostaram, disseram que vão trazer o pet para testar os produtos é algo novo” explicou ela.

Do descarte a renda

No , Mário Sérgio de Souza, de 44 anos, foi pressionado a se reinventar profissionalmente depois de ser demitido do emprego de vigilante em razão de ausências do trabalho para cuidar do pai hospitalizado. Diante da nova realidade, ele começou fazer frete e construir móveis utilizando paletes.

Sem emprego formal e depois do falecimento do seu pai, Mário investiu suas últimas economias na compra de uma Ford Courier, há cerca de três meses, e começou a fazer fretes e retirada de entulhos.

Do sonho antigo a reinvenção, novos negócios viram realidade na pandemia
Um dos modelos de banco, feitos com palet (Foto: Arquivo Pessoal)

Em uma dessas limpezas, ele foi solicitado para descartar palets, foi quando surgiu a ideia de transformar o entulho em móvel . “Perguntaram se recolho entulho, nisso tinha um palet de madeira que eu não joguei fora, resolvi reformar e consegui transformar o descarte em renda”, contou ele.

Segundo ele, a sua matéria-prima é adquirida através de empresas que liberam esse material, como uma parte de seu pagamento pelo trabalho de limpeza, produzindo bancos, mesas, caixas de madeira e outros derivados. “Eu coloco nas redes sociais, as pessoas perguntam se entrego, estou conseguindo pagar água, luz, internet e comida, com o dinheiro do paletes e do frete” finalizou o empreendedor.

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