Coordenadoria da Infância de MS apresenta ações feitas em videoconferência

A Coordenadoria da Infância e da Juventude de MS, sob o comando da Desa. Elizabete Anache, foram encerradas com uma reunião, por videoconferência, de representantes das equipes técnicas das coordenadorias de todos os Estados para troca de experiências e atualização dos trabalhos desenvolvidos em tempos de distanciamento social. A assistente social Doêmia Ignez Ceni, da […]

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A Coordenadoria da Infância e da Juventude de MS, sob o comando da Desa. Elizabete Anache, foram encerradas com uma reunião, por videoconferência, de representantes das equipes técnicas das coordenadorias de todos os Estados para troca de experiências e atualização dos trabalhos desenvolvidos em tempos de distanciamento social.

A assistente social Doêmia Ignez Ceni, da Coordenadoria de Apoio às Articulações Institucionais da CIJ, representou MS no encontro e, além de discutir o atendimento nas varas da infância, adoção em tempos de pandemia, depoimento especial e medidas socioeducativas, falou sobre as iniciativas da justiça sul-mato-grossense como o curso de preparação à adoção on-line, a distribuição de cartilhas nas comarcas do interior e a campanha para divulgar o Família Acolhedora na Capital.

“Foi um encontro muito proveitoso porque tivemos a oportunidade de compartilhar as novas experiências de trabalho que estamos vivendo, em tempos de isolamento social, e as formas eficientes que encontramos para continuar trabalhado em prol da infância, já que criança é prioridade absoluta”, explicou Doêmia.

Saiba mais – A cartilha citada por Doêmia aborda o combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes e teve exemplares distribuídos junto às cestas básicas que são entregues a famílias carentes em todo o Estado.

Na primeira fase da iniciativa, que decorre de uma parceria entre o TJMS e o Projeto Nova, o objetivo foi atender crianças de 4 a 10 anos, diante da necessidade de se chegar a elas de forma lúdica. Com a disponibilização das cartilhas dentro das cestas básicas, crianças e adolescentes poderão lê-las, manusear e se identificar se estiver sofrendo abuso. A intenção da CIJ é alcançar esse público antes que a violência se instale.

Outra ação de MS relatada é uma inovação tecnológica como parte da estratégia para não deixar os pretendentes à adoção sem atendimento: o Curso de Preparação à Adoção (CPA) on-line. A proposta é um desejo antigo de magistrados que responderam pela CIJ e que está sendo implantada nesta oportunidade, em razão do distanciamento social imposto pela pandemia do coronavírus.

O Curso de Preparação à Adoção Nasce uma Família (EaD) é a continuação de um projeto iniciado em 2019 pela Coordenadoria da Infância que, em parceria com alguns fotógrafos, provocou debates e reflexões em todas as camadas da sociedade sobre o direito à convivência familiar com uma exposição de fotografias com o registro do cotidiano de famílias que tiveram suas vidas transformadas pela adoção.

Já a campanha relatada visa ampliar o número de famílias inscritas para participar do programa Família Acolhedora na Capital, que tem apenas três famílias cadastradas. Assim, a juíza Katy Braun do Prado, da Vara da Infância, da Adolescência e do Idoso de Campo Grande, buscou parcerias para ampliar a divulgação desse serviço tão importante, proposta que foi prontamente aceita pela Arquidiocese de Campo Grande.

O programa Família Acolhedora é um serviço destinado a crianças e adolescentes, temporariamente afastados dos pais biológicos por determinação judicial, que são colocados em famílias da própria comunidade e que não estão na fila de adoção. Neste ambiente com as famílias, elas encontram amor e afeto, sentimentos básicos no ambiente familiar e fundamental para ajudá-las a enfrentar o fato de estarem longe de suas famílias biológicas. (Com informações da assessoria)

 

 

 

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