Com a taxa de ocupação dos leitos chegando ao limite, com 95% dos leitos ocupados, o secretario de Saúde de , Geraldo Resende, alertou a população e disse que vagas para UTIs surgem apenas com as mortes dos pacientes internados que atualmente ocupam os leitos.

O secretário se mostrou bastante preocupado em live para detalhes boletim epidemiológico desta quarta-feira (16). Resende comentou que MS chegou na capacidade de ocupação nos leitos e que muitas pessoas seguem esperando leitos de UTI em setores ‘improvisados'.

“Muitas pessoas estão internadas na ala vermelha dos hospitais, aguardando o leito ser aberto, aguardando inclusive a remoção de quem veio a óbito. Esse é o quadro. Há muitas pessoas em leitos clínicos, mas intubados, em chamados leitos semi-intensivos para aguardar vaga no leito de UTI”, disse o secretário, pontuando que só surgem vagas nos leitos se pacientes se recuperarem ou morrerem.

Vale lembrar que a rede hospitalar ganhou 10 novos leitos de UTI (Unidade de Terapia de Internação), mas que a taxa de ocupação segue ‘no limite', com os 95%. Assim, restam 24 vagas no município.

Apesar do aumento de leitos,  segue com a pior taxa de ocupação em UTIs entre as capitais do país. Outras que estão em situação crítica são Rio de Janeiro (93%), Curitiba (91%), Florianópolis (90%) e Porto Alegre (89,5%).

Conforme dados informados por 10 hospitais, o município possui 484 leitos críticos, sendo que há 460 pacientes internados em UTI. Desse total, 213 estão diagnosticados com .

Quase 2 mil mortes

Mato Grosso do Sul já soma 116.612 casos confirmados de Covid-19, com 1.981 registros nesta quarta-feira (16). Foram registrados 11 novas mortes, conforme o boletim epidemiológico do novo coronavírus, apresentado diariamente pela SES (Secretaria de Estado de Saúde).

Com base nos números, a média móvel no Estado foi calculada em 1.151,9 casos por dia, nos últimos 7 dias. O boletim traz que nas últimas 24 horas foram registrados 11 óbitos, elevando o total de vítimas fatais em MS para 1.978 e a média móvel em 15,4  óbitos por dia, nos últimos 7 dias, além de taxa de letalidade de 1,7%.