Com sistema de saúde em colapso por conta da pandemia do (Covid-19), a rede hospitalar ganhou 10 novos leitos UTI (Unidade de Terapia de Internação). Entretanto, a taxa de ocupação segue ‘no limite' e está em 95%. Assim, restam 24 vagas no município.

Apesar do aumento de leitos, segue com a pior taxa de ocupação em UTIs entre as capitais do país. Outras que estão em situação crítica são Rio de Janeiro (93%), Curitiba (91%), Florianópolis (90%) e Porto Alegre (89,5%).

Conforme dados informados por 10 hospitais, o município possui 484 leitos críticos, sendo que há 460 pacientes internados em UTI. Desse total, 213 estão diagnosticados com Covid-19.

Situação em cada hospital

Boletim divulgado nesta quarta-feira (16) pelo HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) mostra que na terça-feira a lotação em UTI estava em 108% na unidade – que é referência para tratamento da Covid em MS. Portanto, eram 127 pacientes em estado crítico para 118 leitos UTI.

Campo Grande amplia leitos, mas mantém taxa de ocupação de UTIs em 95%

Já o informe enviado pelo Hospital da mostra que são 40 leitos UTI ofertados pela unidade. Desses, 30 são exclusivos para pacientes com Covid e estão todos lotados. Dos outros 10 para demais casos, restam apenas 2 vagas.

Na Cassems, todos os 52 leitos UTI estão ocupados. Desse total, 43 estão com pacientes com coronavírus. Os dados foram repassados pelo hospital na terça-feira ao Painel Mais Saúde, da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

Classificado como retaguarda no tratamento da Covid-19, a Santa Casa informou ao Painel Mais Saúde que possui 114 leitos UTI e, desses, 100 estão ocupados.

O Hospital Adventista do Pênfigo recebeu 10 novos leitos UTI esta semana para desafogar o colapso na saúde em Campo Grande. Assim, a unidade passou de 39 para 49 leitos UTI. Há 39 pacientes internados em estado grave, sendo 15 deles por Covid.

A Clínica Campo Grande informou estar com a capacidade máxima de ocupação na terça-feira. Eram 33 leitos UTI e todos estavam ocupados. A mesma situação ocorre no Hospital Cândido Mariano, que está com seus 20 leitos UTIs ocupados, e no Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian).

Já o Hospital de Câncer e Proncor ainda possuem vagas em UTis, 3 e 4, respectivamente. Ambos hospitais têm 20 leitos críticos.