Após 26 dias, mulher deixa CTI com Covid-19 e lesão no braço no HRMS, denuncia família

A filha de Cleuza Nogueira Nascimento da Silva, que ficou 26 dias internada com coronavírus (Covid-19) no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), denunciou que a mãe recebeu alta ainda com a doença. Além disso, estava com o braço deslocado e hematomas pelo corpo. Conforme publicado pela filha nas redes sociais, Cleuza foi […]

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A filha de Cleuza Nogueira Nascimento da Silva, que ficou 26 dias internada com coronavírus (Covid-19) no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), denunciou que a mãe recebeu alta ainda com a doença. Além disso, estava com o braço deslocado e hematomas pelo corpo.

Conforme publicado pela filha nas redes sociais, Cleuza foi diagnosticada com Covid-19 no dia 1º de agosto. No mesmo dia, deu entrada no HRMS.

Dois dias depois, 3/08, o estado clínico da paciente se agravou e ela foi transferida para o CTI (Centro de Terapia Intensiva), onde ficou até o dia 17, dia em que foi levada para a enfermaria.

Ainda segundo o relato da filha, durante todo esse período ela não pôde ver a mãe. Isso só foi possível no dia 26, quando Cleuza foi transferida para um hospital particular, onde recebeu alta no dia seguinte.

Sofrimento continuou

A felicidade em ver a mãe veio acompanhada de preocupação. “Gente, quando vi minha mãe era de cortar o coração”, disse ao relatar que a paciente estava com um hematoma na testa e dor no braço.

Por fim, a filha levou a mãe a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) para averiguar a dor no braço e constatou, através de um raio-x, que Cleuza estava com o braço deslocado.

A filha resumiu a experiência da mãe no HRMS: “Ela saiu do hospital assim, sem falar dos hematomas debaixo dos seios, que estava na carne viva”, concluiu.

O sofrimento da mulher ainda não tinha chegado ao fim. Ainda com dores por causa do hematoma na testa, a paciente foi a um outro hospital, onde passou por tomografia e foi constatado que o machucado foi devido a uma queda que sofreu no HRMS.

Para piorar a situação: após tudo isso, descobriram que Cleuza ainda estava com Covid-19.

“Minha indignação é se lá é um hospital ou o quê? Devolve o paciente nesse estado, sem cura completa e todo machucado. Estou até agora sentada na beira da cama cuidando dela, pois grita de dores constantes”, finalizou.

A assessoria de comunicação da SES (Secretaria de Estado de Saúde), responsável pelo HRMS, informou que já abriu uma sindicância para apurar os fatos.

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