Apesar de aumento nos casos, contêiner para cadáver não é usado há 24 dias no HRMS
Mesmo com um grande avanço dos casos de coronavírus em Campo Grande, o contêiner refrigerado instalado no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) que serviria para armazenar os corpos das vítimas do novo coronavírus não é utilizado há 24 dias, mais especificamente desde o dia 12 de julho. A informação foi confirmada pela […]
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Mesmo com um grande avanço dos casos de coronavírus em Campo Grande, o contêiner refrigerado instalado no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) que serviria para armazenar os corpos das vítimas do novo coronavírus não é utilizado há 24 dias, mais especificamente desde o dia 12 de julho. A informação foi confirmada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde).
De acordo com a secretaria, o contêiner se encontra vazio no atual cenário e não precisou ser utilizado novamente desde o mês passado. A única utilização do contêiner foi para atender uma situação pontual, que naquela ocasião, refere-se a superlotação por óbitos na unidade hospitalar.
Porém, o protocolo que trata sobre os óbitos de covid-19 não sofreu nenhuma alteração desde então. O protocolo com as empresas funerárias ainda permanece e, por isso, existe um prazo de duas horas para que as funerárias retirem os corpos dos hospitais e sigam os ritos para o enterro, que segundo a SES, estão sendo cumpridos de acordo com as determinações em decreto para os óbitos de coronavírus.
Na última atualização feita pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), Campo Grande havia registrado 245 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 11.458 casos da doença. A capital sul-mato-grossense é que detém o maior número de mortes no Estado: são 152 no total.
Hospital de Campanha desativado
O secretário titular da SES, Geraldo Resende explicou que o hospital de campanha que foi criado nos arredores do HRMS e atualmente está sem uso, estará sendo desativado gradualmente, pois isso evitará custos ao Governo do Estado, já que o local conta com equipamentos de ponta para atender os pacientes com coronavírus.
“Ou porque os pacientes são casos leves demais para serem atendidos pela estrutura, ou porque necessitam de atendimento muito complexo de UTI, internação, para que a gente mantenha aquela unidade lá. Por isso, vamos desativar aos poucos”, explicou.
O Estado desembolsou mais de R$ 1,2 milhão no aluguel de contêineres por 90 dias em maio para montar a estrutura, além de tendas, que foram retiradas.
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