Aos 121 anos, Cidade Morena mantém 15 de novembro ‘intacta’ com jeito familiar
Uma das principais ruas do Centro de Campo Grande, a Rua 15 de Novembro mantém suas peculiaridades, sendo vista como ‘intacta’, com jeitinho de bairro, segundo o corretor de imóveis, Levy Ratier. Aos 121 anos, que comemora nesta quarta-feira, 26 de agosto, a Cidade Morena cresceu e, mesmo assim, manteve a 15 com ar de […]
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Uma das principais ruas do Centro de Campo Grande, a Rua 15 de Novembro mantém suas peculiaridades, sendo vista como ‘intacta’, com jeitinho de bairro, segundo o corretor de imóveis, Levy Ratier. Aos 121 anos, que comemora nesta quarta-feira, 26 de agosto, a Cidade Morena cresceu e, mesmo assim, manteve a 15 com ar de “morar em um bairro residencial, mesmo sendo uma área central”.
Privilegiado do campo-grandense, que nasceu na cidade rodeada de belezas naturais, arborizada, com aves e animais silvestres por todo o canto.
Ratier acompanhou de perto do desenvolvimento da cidade, atuando com presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, (Creci/MS), do Sindicato dos Corretores de Imóveis e presidiu por onze anos a Câmara de Valores Imobiliários (CVI). Ele relembra que foi entre os anos 40 e 50 que a verticalização chegou em Campo Grande, ou seja, prédios comerciais começaram a ser criados na área central, como o Edifício Olinda, Edifício Santa Elisa e Edifício Barão do Rio Branco.
Segundo ele, foi nos anos 60, que a trajetória na verticalização da cidade teve seu grande marco. Com 65 mil habitantes de 1960, a Capital se viu disparada no crescimento populacional e econômico, no uso de tecnologia construtiva e normas urbanísticas mais rígidas, pois era a década da modernização da construção civil.
Ratier, no início de sua carreira, se recorda que foram nos anos 70, que chegaram as construtoras, e grandes edifícios residenciais foram lançados. “Logo a cidade se tornou Capital do novo Estado e o crescimento se tornou ainda mais acelerado. Os prédios foram ficamos mais altos, e os moradores desejavam acesso à mais luz e vistas”, recorda.
“Nessa época em Campo Grande, existiam três principais ruas, Barão do Rio Branco, Avenida Afonso Pena e a 15 de Novembro, todas cresceram de forma surpreendente. Mas a 15 de Novembro tem uma peculiaridade em relação á demais, que se mantem até hoje, a sensação de morar em um bairro residencial, mesmo sendo uma área central”, ressalta o corretor de imóveis Levy Ratier.
O arquiteto e urbanista, Ângelo Arruda, também viu a cidade crescer desde que se tornou capital e escreveu, entre outros livros, o “Pioneiros da Arquitetura e da Construção de Campo Grande”. Para ele “morar na Rua 15 de Novembro era viver perto de tudo, mas longe do barulho, algo que se mantem até os dias atuais. Você tem acesso ao centro, escolas, parques e não sofre com o trânsito.”
A 15 de novembro foi escolhida para a construção do novo Vista. O edifício que fica na esquina com a rua Franklin Roosevelt, reúne tudo que tem de mais moderno: tecnologia, design e arquitetura de pontas em uma região central, mas que mantém a tranquilidade de antigamente. O lançamento do Vista acontece no aniversário da Capital, nesta quarta-feira (26).
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