Com queimadas de setembro, MS tem recorde de incêndios urbanos em 2020

Se já não bastasse a crise causada por incêndios no Pantanal, as queimadas em áreas urbanas de Mato Grosso do Sul também vem preocupando moradores. Mesmo antes do fim, o ano de 2020 bateu recorde porque já registrou mais queimadas na área urbana do que em todo o ano passado no Estado. Dados do Corpo […]

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Se já não bastasse a crise causada por incêndios no Pantanal, as queimadas em áreas urbanas de Mato Grosso do Sul também vem preocupando moradores. Mesmo antes do fim, o ano de 2020 bateu recorde porque já registrou mais queimadas na área urbana do que em todo o ano passado no Estado.

Dados do Corpo de Bombeiros revelam no ano passado foram 463 chamadas para combater incêndios em Campo Grande, sendo que em 2020 já somam 514 ocorrências. No interior houve redução, enquanto em 2019 foram 512 casos, neste mesmo período foram 485 focos de calor.

O balanço anual também aponta que houve aumento de quase 90% em queimadas apenas nas áreas urbanas. Em janeiro, foram registradas apenas 130 chamadas de queimadas em bairros; fevereiro (109); março (805); abril (567); maio (454); junho (361); julho (697); e agosto (968), somados do interior e da Capital.

Para se ter uma ideia da evolução da crise de queimadas, comparando ao ano de 2018, Mato Grosso do Sul registrou cerca de 360 incêndios durante o mês de setembro, enquanto no mesmo período deste ano foram somados 968 casos.

Além do período de estiagem e a baixa umidade relativa do ar que varia entre 10% a 60% nos últimos meses, a causa mais comum de acidentes nos centros urbanos são provocados por pontas de cigarros jogados em vegetações e atear fogo em entulhos.

Vale ressaltar que incêndios criminosos podem gerar multa de quase R$ 9 mil em Campo Grande, além de autuações por crime ambiental.

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