Análise espacial para registro de casos de coronavírus é expandida para todo MS
O projeto de análise espacial que monitora casos de coronavírus por localidades, será expandida para todo o Estado. Inicialmente, equipes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), realizavam o levantamento de registros apenas nos municípios de Ladário e Corumbá. O monitoramento estava acontecendo desde o dia 30 de maio, pela equipe do Cpan […]
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O projeto de análise espacial que monitora casos de coronavírus por localidades, será expandida para todo o Estado. Inicialmente, equipes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), realizavam o levantamento de registros apenas nos municípios de Ladário e Corumbá.
O monitoramento estava acontecendo desde o dia 30 de maio, pela equipe do Cpan (Curso de Geografia e do Mestrado em Estudos Fronteiriços). O levantamento de dados é enviado para as secretarias de saúde, pode acompanhar onde os casos se concentram ou se dispersam, tanto em regiões urbanas, como em áreas rurais.
Segundo a coordenadora do curso, Elisa Pinheiro de Freitas, a pesquisa ganhou voluntariado, que foram capacitados para entender o sistema utilizado no geoprocessamento.
“Com mais pessoas trabalhando os dados, foi possível estender a análise espacial para todo o MS. O nosso trabalho tem sido bastante elogiado pela equipe da Fiocruz e como a doença chegou também nos assentamentos, a nossa equipe começou a fazer os mapeamentos também para as áreas onde estão as populações tradicionais do pantanal sul-mato-grossense. A partir das localizações dessas populações, elaboramos os mapas e repassamos ao Comitê Operativo de Emergência”, disse.
O levantamento permite que as secretarias monitorem os casos e tenham dimensão do nível de contaminação por região. Com a expansão de pesquisa, os integrantes poderão calcular o número de caso até o final de junho e final de agosto, levando em consideração aspectos como velocidade de transmissão, quantidade de leitos e possível nível de ocupação.
“Observando isso, nos propomos a jogar esses dados numa base espacial e ajuda-los a poder divulgar essas informações espacialmente para orientar as pessoas, demonstrando onde seriam as áreas de maior risco. Nos comprometemos a atualizar o boletim epidemiológico, apresentando diariamente o avanço da doença representado espacialmente, ou seja, por meio de mapas”, disse a coordenadora.
O objetivo é divulgar um atlas com o avanço da doença em tempo real, para que o poder público faça planejamento de contenção e prevenção da doença.
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