Ação pede que Consórcio Guaicurus resolva segurança contra pandemia em até 48h

O Consórcio Guaicurus tem 48 horas para resolver o problema da segurança contra a pandemia do coronavírus (Covid-19) em Campo Grande. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) entrou com ação e pediu prazo de 48 horas para acabar com aglomerações em ônibus e terminais. Recurso dos promotores do MPE pede à Justiça […]

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O Consórcio Guaicurus tem 48 horas para resolver o problema da segurança contra a pandemia do coronavírus (Covid-19) em Campo Grande. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) entrou com ação e pediu prazo de 48 horas para acabar com aglomerações em ônibus e terminais.

Recurso dos promotores do MPE pede à Justiça que seja determinada multa em caso de descumprimento das medidas novamente. A alegação do MPMS é a grave situação da população que necessita dos ônibus para trabalhar e está exposta ao risco de contaminação do novo coronavírus (Covid-19).

Ainda conforme os promotores, é necessário que o Consórcio Guaicurus resolva essas irregularidade, pois Campo Grande não conta com estrutura hospitalar, seja no SUS (Sistema Único de Saúde) ou na rede privada, para atender adequadamente o previsível aumento da demanda de pacientes graves acometidos pela covid-19, caso as medidas de biossegurança não sejam cumpridas.

Consórcio Guaicurus
Aglomeração em terminais e dentro de ônibus são realidade dos passageiros diariamente em Campo Grande. (Foto: Leonardo de França, Midiamax)

Irregularidades

Desde o início da pandemia, o Jornal Midiamax vem denunciando a falta de medidas para conter o avanço do coronavírus no serviço de transporte urbano de Campo Grande.

Mesmo após a apresentação do plano de segurança por parte do Consórcio Guaicurus, os ônibus e terminais em Campo Grande continuam sendo pontos de aglomeração e desrespeito às medidas de biossegurança como distanciamento ou sanitização.

Diariamente, usuários do transporte coletivo denunciam situações como ônibus ou terminais lotados.

Há um mês, o TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) listou uma série de falhas e cobrou o Consórcio Guaicurus quanto ao cumprimento de medidas para garantir a segurança dos passageiros.

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