TOP 5: Confira quais são as avenidas com trânsito mais violento em Campo Grande

As avenidas Afonso Pena, Mato Grosso, Duque de Caxias, Ernesto Geisel e Guaicurus estão no topo da lista de vias com maior número de acidentes registrados neste ano, pelo GGIT (Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito) da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). Na Capital, conforme os últimos levantamentos, de janeiro a abril aconteceram […]

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As avenidas Afonso Pena, Mato Grosso, Duque de Caxias, Ernesto Geisel e Guaicurus estão no topo da lista de vias com maior número de acidentes registrados neste ano, pelo GGIT (Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito) da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

Na Capital, conforme os últimos levantamentos, de janeiro a abril aconteceram 3.241 acidentes, sendo 1.172 com vítimas e 18 óbitos. Na Afonso Pena foram registradas 158 ocorrências; já na Mato Grosso, 82. Como terceira da lista, a Avenida Duque de Caxias registrou 68 acidentes, na Ernesto Geisel e Guaicurus aconteceram 62 e 61 respectivamente.

TOP 5: Confira quais são as avenidas com trânsito mais violento em Campo Grande
Cruzamento da Avenida Afonso Pena e Calógeras (Foto: Cleber Rabelo)

Para o motoboy Henrique Duarte Fernandes, independente do horário a Avenida Afonso Pena apresenta um grande fluxo de veículos. “Essa é uma das avenidas mais perigosas, tanto para pedestres quanto para motoristas, motociclistas e passageiros. No cruzamento com a Calógeras, por exemplo, não há espaço para virar. O encontro dessas duas vias é fatal”.

Sobre a quantidade de acidentes, a causa apontada pela maioria dos condutores é a imprudência de quem está no trânsito. O motoboy conta que já sofreu 7 acidentes e culpa a falta de atenção dos motoristas. “Tenho 7 fraturas do lado esquerdo do corpo e tudo aconteceu por causa de motorista que furou o sinal e desrespeitou a via preferencial”, reclama.

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Av. Ernesto Geisel e Dr. João Rosa Pires (Foto: Cleber Rabelo)

A Avenida Ernesto Geisel é outro ponto da cidade que dá acesso a vários bairros. Há 20 anos, o empresário Cícero Medeiros, administra um comércio que fica no cruzamento com a Av. Dr. João Rosa Pires. O empresário já perdeu as contas de quantos acidentes viu por lá. “Tinha uma época em que todo dia acontecia acidente aqui. Atualmente, vejo pelo menos 3 por semana e o principal fator é imprudência do próprio condutor. Mesmo sinalizando, o motorista tem que ficar esperto. Falta mais conscientização”, afirma.

Velocidade excessiva e condutores sem CNH

A chefe da divisão de educação para o trânsito da Agetran, Ivanise Rotta, afirma que o excesso de velocidade é o principal causador de acidentes. Outro fator preocupante, conforme a chefe da divisão de educação, é a falta de conhecimento desses condutores, já que cerca de 40% dos motoristas e motociclistas que são parados em blitz, não tem habilitação.

“As pessoas invertem as coisas, antes de tirarem a habilitação elas compram o veículo. Nesses óbitos, o primeiro fator foi a velocidade, o segundo foi a falta da CNH. Quem matou e quem morreu não tinha carteira de habilitação”, diz.

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Avenida Duque de Caxias (Foto: Cleber Rabelo)

Em janeiro o gabinete de gestão integrada registrou 995 ocorrências, em fevereiro o número subiu para 1.068, já em março a estatística registrou outro aumento, com 1.071 acidentes e em abril, até o último levantamento, 107 ocorrências foram registradas.

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