Tarifa de ônibus em Dourados sobe para R$ 3,50 a partir de janeiro
A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), depois da audiência pública realizada na semana passada, definiu nesta segunda-feira (9), a nova tarifa do transporte público de Dourados, que passa de R$ 3,30 para R$ 3,50. O reajuste e entrará em vigor a partir do mês de janeiro do próximo ano. A reivindicação da Viação […]
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A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), depois da audiência pública realizada na semana passada, definiu nesta segunda-feira (9), a nova tarifa do transporte público de Dourados, que passa de R$ 3,30 para R$ 3,50. O reajuste e entrará em vigor a partir do mês de janeiro do próximo ano.
A reivindicação da Viação Dourados, que detém a concessão para a exploração deste serviço público no município, era para que a tarifa passasse a R$ 4,00, mas a prefeitura autorizou R$ 3,50.”Estamos trabalhando nos limites das nossas condições”, disse o representante da empresa durante a audiência.
A empresa apresentou as planilhas, de acordo com que é previsto pelo Geipot (Grupo Executivo para Integração da Política de Transportes) – , onde aparecem todos os itens que influenciam diretamente na formação do valor final da tarifa. A planilha aborda o custo dos insumos, divididos em custos fixos (pessoal e depreciação), custos variáveis (combustível, rodagem, peças e acessórios) e outros custos (despesas administrativas, tributos e lucro).
Para a empresa, durante a elaboração dos cálculos, é levado em conta o chamado risco do negócio que, de forma simplificada, significa embutir no cálculo valores que, apesar de conhecidos, não eram incluídos no custo da prestação do serviço.Além disso, essa metodologia de cálculo separa a remuneração do capital investido em frota, instalações e equipamentos da remuneração da prestação do serviço, propriamente dita, deixando claro e transparente o lucro do operador.
Durante a audiência o diretor-presidente da Agetran, Carlos Fábio Selhorst dos Santos já havia adiantado que índice solicitado pela empresa concessionária distoava do pensamento da atual gestão e seria quase impossível de ser aplicado. “Diante do que foi apresentado e considerando a realidade do município e também do País, dificilmente seria aceito. Nesse sentido, buscamos um valor que fosse justo e que não onerasse demais os usuários e nem prejudicasse a empresa concessionária”, justificou o diretor-presidente.
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