Simulação de acidente atrai curiosos e mobiliza Bombeiros na Afonso Pena
A simulação de um resgaste em acidente automobilístico com vítima presa nas ferragens, na Avenida Afonso Pena, atraiu curiosos e mobilizou quatro unidades do Corpo de Bombeiros na manhã desta quarta-feira (15). O objetivo do simulado era avaliar o atendimento das equipes em uma circunstância real com o uso do desencarcerador e não agravar o […]
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A simulação de um resgaste em acidente automobilístico com vítima presa nas ferragens, na Avenida Afonso Pena, atraiu curiosos e mobilizou quatro unidades do Corpo de Bombeiros na manhã desta quarta-feira (15). O objetivo do simulado era avaliar o atendimento das equipes em uma circunstância real com o uso do desencarcerador e não agravar o quadro da vítima.
Para entender melhor a situação do simulado, apenas duas equipes internas da corporação sabiam do procedimento, enquanto as guarnições não estavam cientes do que estava acontecendo. No chamamento para a ocorrência, as unidades intensificaram o atendimento passando se por um acidente real. A simulação foi feita com dois carros resgatados do Detran-MS.
“Vamos fazer um treinamento com toda a guarnição e assim preparar um feedback nessa semana para mostrar os erros da equipe e orientar de uma forma para melhorar o atendimento e até mesmo avaliar a qualidade desse atendimento”, explicou o aspirante a oficial Alencar.
O treinamento, segundo Alencar, também serve para avaliar a qualidade dos equipamentos e caso houver a necessidade, melhorar e pedir novos. Todos os procedimentos e anotações foram feitos pela equipe técnica da academia do Corpo de Bombeiros.
Para o Coronel Wesley Paulo da Silva, a questão do mês de maio, referência aos acidentes de trânsito, colaborou para que fosse realizado o simulado. “Unimos o útil ao agradável”.
O coronel enquanto atendia a suposta ocorrência, alertou que algumas pessoas no trânsito cometiam diversos erros e que na situação, poderia acontecer um acidente de verdade. “Várias pessoas pararam de forma irregular, usando o celular e isso é o retrato da nossa população”, afirmou.
Alunos do curso de enfermagem da Uniderp serviram como vítimas no atendimento e toda uma maquiagem foi preparada para aparentar realismo. Foi usado uma faixa no braço, cortes na cabeça e nos membros inferiores.
Mesmo com toda a mobilização, o trânsito fluía normalmente no sentido de quem vinha do Parque dos Poderes para o centro da cidade. A via possui três faixas e somente uma foi utilizada pelo Corpo de Bombeiros até para não atrapalhar o fluxo dos carros. A Agetran não foi alertada e não foi preciso a orientação para os motoristas.
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