Sem contrato, ONG não recebe recursos e pode paralisar aulas

Sem receber repasses desde o começo de 2019, a OSC (Organização Sociedade Civil) Ceaca, localizada no bairro Guanandi, pode paralisar suas atividades a partir da próxima semana As mães preocupadas com o possível fechamento do lugar, já que os professores estão sem salários desde o início do ano letivo e não teriam mais recursos para […]

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Sem receber repasses desde o começo de 2019, a OSC (Organização Sociedade Civil) Ceaca, localizada no bairro Guanandi, pode paralisar suas atividades a partir da próxima semana

As mães preocupadas com o possível fechamento do lugar, já que os professores estão sem salários desde o início do ano letivo e não teriam mais recursos para chegar até o local de trabalho, procuraram o Jornal Midiamax.  

Segundo uma delas, em um grupo criado no aplicativo WhatsApp, foi dito que a direção teria ido até a prefeitura entregar o processo e lá foram recebidos pelo assessor, já que o prefeito Marquinhos Trad (PSD) estaria em agenda.

“Disseram que vai ser mandado para a Semed, mas que deve demorar uns 10 dias para retornar o processo por causa do feriadão. As professoras não podem esperar esse prazo”, explicou uma das mães.

De acordo com a presidente da Instituição, Iria Soares da Rocha, toda a documentação foi entregue dentro do prazo, e para eles só foi informado que a documentação está na PGM aguardando a liberação.

“Eu tive na prefeitura hoje, eles olharam os outros processos e informaram que o Ceaca continua na PGM. Mas não está faltando documento, entregamos tudo em janeiro. Para nós não deram nenhuma previsão”, explicou Iria.

Sobre a possível paralisação, Iria contou que no local são 30 funcionários e que há possibilidade de paralisar sim. “Está difícil para as professoras. Aqui a gente depende do recurso do Fundeb, e amanhã elas disseram que pode ser o último dia. Semana que vem elas não vêm mais, vamos ter que dispensar as crianças, não tem jeito”, concluiu.

Para o Jornal Midiamax, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou que o processo referente a área de educação está em análise ainda. A liberação do recurso está atrelada na regularidade da instituição. Conforme emissão de parecer jurídico da PGM (Procuradoria Geral do Município), atestando regularidade e realizado o termo de colaboração, e, após a liberação do recurso.

A secretaria ressalta que o recurso financeiro é oriundo do repasse do Governo Federal, por meio do MEC (Ministério da Educação).

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