Justiça determina transferência enquanto idoso aguarda em estado crítico na UPA Moreninhas
A família de um idoso de 74 anos não sabe mais a quem recorrer, já que duas determinações da Justiça foram entregues à Prefeitura de Campo Grande para encaminhá-lo a uma UTI hospitalar, mas que até o momento não foi possível serem cumpridas. Ele está internado desde o dia 11 na UPA (Unidade de Pronto […]
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A família de um idoso de 74 anos não sabe mais a quem recorrer, já que duas determinações da Justiça foram entregues à Prefeitura de Campo Grande para encaminhá-lo a uma UTI hospitalar, mas que até o momento não foi possível serem cumpridas. Ele está internado desde o dia 11 na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) das Moreninhas, com pneumonia bacteriana, podendo perder um dos pés e alto risco de morte.
Segundo uma familiar, de 40 anos, o idoso mora na zona rural de Anhandui – a 60 km da Capital, quando sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e foi trazido para Campo Grande pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Ele também é diabético e o quadro clínico começou a piorar, sendo levando para área vermelha da unidade.
“Foi aí que o médico nos deu um laudo, dizendo que ele estava com risco de morte e precisa ser encaminhado urgentemente para um hospital. Contraiu pneumonia bacteriana e, por conta da diabetes, está com má circulação, podendo perder um dos pés”, relatou a familiar.
A família decidiu procurar a Defensoria Pública do Estado, que entregou a primeira notificação à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) na noite de sábado (15). No processo, o Jornal Midiamax constatou que houve o primeiro descumprimento, onde a Justiça determinou que o município separasse o valor de R$ 30 mil para a conta da ação.
Mais um pedido foi feito, sendo publicado nesta terça-feira (18) no portal do Tribunal de Justiça, mas ainda não foi cumprido. “A decisão diz que a Sesau precisa liberar e arcar com a internação em um local particular, se não conseguir no público. Só que até agora não temos nenhum retorno e ele está piorando cada vez mais, ainda na UPA”, destaca a denunciante.
Procuramos a Sesau, que em nota informou “cumprir as determinações judiciais e tem buscado, incessantemente, uma vaga hospitalar para o continuidade do tratamento do paciente”. Confira o posicionamento da secretaria na íntegra:
“A Sesau vai cumprir as determinações judiciais e tem buscado, incessantemente, uma vaga hospitalar para a continuidade do tratamento do paciente. Reiteramos o compromisso com a saúde e a manutenção de vida do paciente, oferecendo a ele a assistência médica necessária por meio dos profissionais da unidade onde ele está em acompanhamento, atendimento e observação.”
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