Prefeito diz que tentará compensar guardas após fim do adicional noturno

Após terem o pagamento de adicional noturno suspenso na Justiça, o sindicato que representa os Guardas Civis Municipais negocia tratativas com a Prefeitura Municipal para compensar a categoria. Em reunião que aconteceu nesta quinta-feira (9), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) prometeu encontrar uma solução para compensar os guardas. Conforme o presidente do Sindgm-CG (Sindicato d…

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(Foto: Ilustrativa)
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Após terem o pagamento de adicional noturno suspenso na Justiça, o sindicato que representa os Guardas Civis Municipais negocia tratativas com a Prefeitura Municipal para compensar a categoria. Em reunião que aconteceu nesta quinta-feira (9), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) prometeu encontrar uma solução para compensar os guardas.

Prefeito diz que tentará compensar guardas após fim do adicional noturno
Reunião com os representantes da categoria aconteceu nesta quinta-feira com o prefeito | Foto: Divulgação

Conforme o presidente do Sindgm-CG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande), Hudson Pereira Bonfim, Trad teria pedido para a Procuradoria Geral do Município encontrar um dispositivo para reparar a categoria.

“O prefeito disse que até semana que vem ele já dá o parecer oficial sobre de qual forma ele vai ressarcir esses valores que poderão ser suspensos”, afirmou ao Jornal Midiamax.

Ainda segundo Hudson, a 4ª Câmara Cível do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), que depois de decisão derrubou o pagamento de adicional noturno, ainda não teria notificado a prefeitura e procedimento deve acontecer no próximo mês.

O pagamento do adicional noturno que varia de R$ 180 a R$ 350, será tirado de cerca de mil guardas municipais que desempenham suas funções à noite. “A categoria ficou alvoroçada, o pessoal estava querendo fazer uma paralisação, mas nós do sindicato estamos trabalhando para que as coisas possam ser resolvidas da melhor forma possível e pacífica”, definiu o presidente do sindicato.

Entenda o Caso

O Sindgm-CG conquistou na Justiça direito ao adicional noturno, que havia sido retirado após alterações decorrentes da Lei Municipal nº 5.814/17, que acabava com o adicional de ‘operações especiais’. A ação foi impetrada pelo sindicato e o advogado Márcio Souza de Almeida alegou que os guardas fazem jus ao recebimento de remuneração superior quando exercerem suas funções durante o período noturno.

Segundo Bonfim, alguns servidores têm 15 plantões noturnos no mês. Outros, oito e uma número menor, que trabalha administrativamente, não têm este tipo de escala. Com isso, o adicional varia de R$ 180 a R$ 350.

Na ocasião, a Prefeitura não havia, ainda, recorrido da decisão e inclusive depositou os valores tão logo a sentença do juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande foi publicada.

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