Prazo para que remédios cheguem na Casa da Saúde é de até 10 dias

Com a lista de 10 medicamentos em falta na Casa da Saúde, em Campo Grande, os pacientes têm enfrentado vários problemas, além de não conseguirem os remédios, as filas de espera no local tem chegado até 4h de espera, dificultando a rotina de muitos que precisam ir até lá. Segundo a SES (Secretaria de Estado […]

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Antigo local de atendimento da Casa da Saúde. (De arquivo
Antigo local de atendimento da Casa da Saúde. (De arquivo

Com a lista de 10 medicamentos em falta na Casa da Saúde, em Campo Grande, os pacientes têm enfrentado vários problemas, além de não conseguirem os remédios, as filas de espera no local tem chegado até 4h de espera, dificultando a rotina de muitos que precisam ir até lá.

Segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde), o problema da falta de medicamentos é nacional, e dos 25 que não estão sendo fornecidos pelo Ministério da Saúde, 10 estão em falta no Mato Grosso do Sul.

Estão em falta os medicamentos, para artrite reumatoide – Abatacepte 125mg, três para hepatite B  – Entecavir, Imunoglubulina anti hepatite B 100U,  Imunoglubuljna anti hepatite 600U, um para esclerose – Fingolimode,  um para tratamento de câncer – Everolimo 0,5mg, dois para transplantados – Sirolimo 2 mg e Tacrolimo 1 e 5 mg,  um para hemofílicos – Deferosirox e um para Alzheimer –  Rivastigmina adesivo.

Questionado pelo Jornal Midiamax, o Ministério da Saúde informou que os contratos já foram assinados e os últimos lotes dos remédios em falta devem chegar em até 10 dias.

A pasta informou que concluiu todos os processos de licitação para compra de medicamentos adquiridos de forma centralizada e eles estão sendo enviados, ao longo deste mês, para as secretarias estaduais de saúde que, distribuem aos municípios para abastecimento de toda a rede de saúde pública. Para os contratos assinados recentemente, a distribuição deve ocorrer em até 10 dias.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, muitos processos de compra não foram iniciados no tempo certo, e desde o mês de janeiro, a pasta se dedica a regularização do abastecimento dos medicamentos em todo o país.

E por esse motivo, a pasta vem implementando ações positivas para ordenar o planejamento das aquisições dos remédios. Entre elas, a ampliação dos processos licitatórios de compra para abastecimentos de no mínimo um ano.

Para isso, ações propositivas vêm sendo implementadas para ordenar o planejamento das aquisições e otimizar os fluxos processuais. Entre essas ações está a ampliação dos processos licitatórios de compra para abastecimento de, no mínimo, um ano, o que Segundo as informações, muitos processos foram feitos para abastecimento de um período muito curto de tempo, como 3 a 4 meses. No último mês, medidas emergenciais também foram adotadas para garantir o abastecimento imediato, como remanejamento de estoques e antecipação da entrega de medicamentos por laboratórios com contratos vigentes.

Para melhor organização de estoques a longo prazo, o Ministério da Saúde ressalta que busca junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) autorização para ampliar para até cinco anos a renovação anual de contratos de compras de medicamentos de uso contínuo, como imunossupressores usados para diminuir o risco de rejeição ao órgão após realização de transplante, em caso de necessidade. Esse formato já é utilizado na aquisição dos fatores de coagulação.

Por fim,  a nota do Ministério da Saúde afirma que todas as informações relacionadas aos processos de compra estão sendo compartilhadas com o TCU e demais órgãos de controle, como recursos interpostos pelas empresas participantes, distribuidoras que assinaram contrato  e não cumpriram os prazos de entrega, dentre outros de origem judicial.

Espera

Conforme informado pelos leitores do Jornal Midiamax, na manhã desta segunda-feira (27), a fila de espera na Casa da Saúde chegou aos 70 pacientes aguardando até 4h por atendimento, mesmo com a distribuição de senhas.

 

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