Por mais inclusão, cães visitam alunos de escolas municipais

Com o objetivo de promover a inclusão social e facilitar a interação dos alunos com deficiência, a Guarda Civil Metropolitana iniciou o projeto de cinoterapia nas escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino). Essa semana o cão Caio Maz está visitando a Escola da Educação Infantil Professora Oneida Ramos, no Jardim Campina Verde. O uso […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Com o objetivo de promover a inclusão social e facilitar a interação dos alunos com deficiência, a Guarda Civil Metropolitana iniciou o projeto de cinoterapia nas escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino). Essa semana o cão Caio Maz está visitando a Escola da Educação Infantil Professora Oneida Ramos, no Jardim Campina Verde.

O uso de cães adestrados para auxiliar no desenvolvimento global de crianças que tenham alguma deficiência, é chamado de cinoterapia e tem o propósito de auxiliar essas crianças a desenvolverem habilidades motoras, de comunicação e cognitivas, facilitando a interação com os colegas da escola e té membros da família.

Na escola Oneida, o cão Max deu atenção especial para os gêmeos João Pedro e Marcos Henrique Lemes, de quatro anos, que são autistas. Um Samoiede, semelhante ao Akita japonjês, também estava lá para alegar as crianças.

Durante a atividade, o grupo de pelo menos 100 alunos acompanhou, atentamente, as peripécias de Max, que saltou obstáculos, comeu ração na mão dos alunos e ainda fez várias caminhadas com eles pelo pátio.

O condutor e adestrador do Caio Max, o guarda civil metropolitano Marcos Antônio Urbanek, explica que a corporação conta com quatro cães e quatro adestradores para realizar o trabalho.

“Os animais podem ser treinados desde os dois meses, mas precisam ter um perfil dócil para serem selecionados. Depois eles são treinados para não terem qualquer tipo de reação adversa com as crianças. É um treino específico onde passamos muito amor, carinho, estímulos positivos e confiança e há também o momento das brincadeiras para que eles sintam prazer quando estiverem interagindo com as crianças, por isso quando chegam à escola ficam alegres e já querem soltar a guia para brincar”, disse.

O diretor-adjunto da escola, Paulo Oliveira Barros, contou que os cães já estiveram na unidade ano passado e o sucesso foi tanto, que ele pediu a volta, já que a unidade tem 40 alunos com algum tipo de deficiência. “Foi um momento ímpar para elas porque o papel terapêutico deles é fundamental, além de estimular o respeito e o cuidado com os animais”, mencionou.

Além dos cães, os guardas civis metropolitanos também levaram uma viatura da corporação e mostraram todos os seus recursos. Encantadas, as turmas entraram no veículo e ouviram as explicações sobre o trabalho da GCM.

Conteúdos relacionados