Defensoria procura mulheres agredidas pela Guarda Municipal no Terminal Morenão
As mulheres que foram agredidas durante um protesto no terminal de transporte coletivo Morenão, na manhã de sexta-feira (15), serão atendidas pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul a partir de segunda-feira (18). O trabalho acontecerá na unidade Belmar Fidalgo, localizada na rua Dr. Arthur Jorge, 779. De acordo com a Defensoria, o atendimento […]
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As mulheres que foram agredidas durante um protesto no terminal de transporte coletivo Morenão, na manhã de sexta-feira (15), serão atendidas pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul a partir de segunda-feira (18). O trabalho acontecerá na unidade Belmar Fidalgo, localizada na rua Dr. Arthur Jorge, 779.
De acordo com a Defensoria, o atendimento é aberto a todas as pessoas que estavam na manifestação que foi interrompida com truculência por uma equipe da Guarda Municipal, em especial as mulheres – que eram maioria no ato, realizado espontaneamente por causa da falta de ônibus mesmo em dia de funcionamento normal do comércio.
Em nota, o órgão afirma que repudia toda forma de violência e está a disposição para atender todos os agredidos, ouvindo relatos do que aconteceu e, posteriormente, encaminhando a situação para as providências judiciais cabíveis. O horário de funcionamento da Defensoria vai das 7h30 às 17h.
Cerca de 100 mulheres participaram do protesto, fechando a pista do terminal Morenão. Mesmo sendo feriado, o comércio abriu normalmente na sexta e o Consórcio Guaicurus, responsável pelo serviço, afirmou que ter sido pego de surpresa.
Para dispersar as manifestantes e liberar a pista, a equipe da Guarda Municipal que foi ao local usou spray de pimenta e apontou armas de grosso calibre para intimidar as mulheres que participavam do ato no terminal Morenão.
A prefeitura emitiu nota e prometeu apurar os motivos da falta de ônibus na sexta-feira, enquanto a Guarda Municipal afirmou que vai apurar a conduta da equipe na dispersão da manifestação. Já a deputada federal Rose Modesto (PSDB) lamentou o ocorrido, dizendo que “mais uma vez mulheres são vítimas da violência”.
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