A 12ª morte por H1N1 foi confirmada nesta segunda-feira (10), em Corumbá, com isso, em seis meses, Mato Grosso do Sul já registrou 12 mortes pelo subtipo da A (que ao todo já vitimou 14 pessoas neste ano). Esse número já é maior que em todo o ano passado, quando 11 pessoas morreram de H1N1.

Dados do boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) mostram que esse valor já é o quarto maior dos últimos 10 anos. O ano com o maior registro de mortes pelo subtipo da doença foi 2016, quando 95 pessoas morreram. Em 2009 foram 26 mortes e em 2014 o número chegou a 21, durante todo o ano.

Levando em consideração todos os tipos de Influenza, porém, 2019 ainda teve menos mortes registradas do que em todo o ano passado, contanto todos os subtipos da gripe. Em 2018, 33 pessoas morrem por Influenza A e B, sendo a maioria por H3N2, com 12 mortes. Enquanto este ano a maioria das mortes ocorreu por H1N1.

Este ano a maioria das mortes ocorreram em Três Lagoas – a 325 km de – onde cinco pessoas tiveram a morte confirmada por H1N1.

Nesta segunda-feira uma terceira pessoa morreu, em Corumbá – a 417 km de Campo Grande. A mulher, de 49 anos, estava internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa do município e morreu no domingo (9). A cidade já registrou três mortes por Influenza A este ano, sendo duas por H1N1 e uma por H3N2.

Já a cidade de Rio Verde registrou duas mortes confirmadas em 2019, uma por H1N1 e a outra por Influenza A não subtipado.

Ainda de acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado, a maioria dos mortos pela doença neste ano era homens, com algum tipo de problema de saúde e tinham entre 33 e 87 anos.

Como se prevenir?

Entre as dicas mais passadas pelos órgãos de saúde pública, para evitar a proliferação da doença está: higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool gel, principalmente depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes e depois de tocar os olhos, a boca e o nariz; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies potencialmente contaminadas (corrimãos, bancos, maçanetas etc.). Hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física também ajuda.