Mesma rua, duas realidades: no Rita Vieira tem ‘lagoa’ e pedra paga por moradores
Vivendo realidades diferentes na mesma rua, os moradores da Rua Ana Basília, no Parque Residencial Rita Vieira, em Campo Grande, aguardam por asfalto há anos e sofrem com a poeira e com a chuva. Por um lado, água empossada forma uma “lagoa” e do outro, a alternativa dos moradores foi tirar do próprio bolso e […]
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Vivendo realidades diferentes na mesma rua, os moradores da Rua Ana Basília, no Parque Residencial Rita Vieira, em Campo Grande, aguardam por asfalto há anos e sofrem com a poeira e com a chuva. Por um lado, água empossada forma uma “lagoa” e do outro, a alternativa dos moradores foi tirar do próprio bolso e pagar para melhorar a via.
No endereço, entre as ruas Martiliano Alves e Olinda Alves, o medo dos moradores é com a proliferação de insetos e animais peçonhentos, pois a “Lagoa da Rua”, como batizaram, além de impedir a passagem dos veículos e pedestres, atrai até sapos.
A morador Eduardo Pereira Rodrigues, de 25 anos, comenta que reclamações às autoridades nunca faltaram, porém nada foi feito até então. “Toda a vez a gente reclama, só que nunca resolvem nada”, disse. O motociclista até se arrisca a atravessar a “lagoa”, mesmo com o risco de cair.
“Às vezes quando está muito cheio a gente tem que passar bem perto da calçada, ou em cima da calçada, porque fica complicado o negócio aqui”, comentou.
Ao decidir se mudar para o local em 2017, Tereza Rocha Vieira, de 75 anos, conta que se arrependeu logo na primeira chuva. O volume de água que se acumulou e não escoava “nem com reza”, chegou próximo ao portão.
“É uma situação de calamidade pública isso aqui. A gente já fez abaixo-assinado, já ligou na prefeitura, mas nada resolve”, disse a reportagem. O medo da água acumulada na rua também é por conta da proliferação do mosquito da dengue.
Com a idade mais avançada e também com crianças em casa, Tereza afirma que por várias vezes os agentes comunitários chegaram a visitar o local e alertaram sobre o risco.
“Os agentes de saúde vêm em casa, olham o meu quintal e não encontram nada porque é tudo limpo, mas aí tem essa água aí bem na frente de casa. Para dar mosquito da dengue é rapidinho, ainda mais nessa época de chuva”, relatou a idosa.
Solução tirada do próprio bolso
Na mesma rua, porém do outro lado da Avenida Rita Vieira de Andrade, entre as ruas Teófilo Alves Dias e Luís Alves, a realidade está um pouco melhor. Isso porque a solução encontra pelos moradores foi tirar do próprio bolso para ter acessibilidade.
Desembolsando R$ 5,7 mil reais em caminhões de brita, uma espécie de pedra usada em construção civil, os moradores espalharam na rua e contam que até a segurança no local melhorou.
Max Figueira, de 40 anos, mora no bairro há 14 anos e disse que essa foi a primeira vez que os moradores tiveram a ideia e decidiram agir. “Temos um grupo dos moradores e aí tivemos a ideia. Cada um contribuiu. Foram 15 caminhões carregados e cada um custou R$ 380”, disse.
O morador contou que, certa vez, um ladrão parou um carro e tentou assaltar uma casa em plena luz do dia com a proprietária dentro no imóvel. Agora, com as pedras na rua, o barulho acaba intimidando os bandidos pois deixa em alerta a população.
“Isso aqui nem deveria acontecer porque a gente paga importo e espera asfalto há muito tempo, mas foi uma solução que encontramos e, enquanto o asfalto não chega, já estamos nos preparando para fazer a manutenção da rua”, relatou.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal e aguarda posicionamento.
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