Moradores se revoltam com alagamentos que criam ‘lagoa do Parati’
O temporal que caiu na madrugada desta quarta-feira (13) deixou bastante rastros pelos bairros e não foi diferente no Parati, região sudoeste de Campo Grande. Inclusive, a chuva fez com que a ‘Lagoa do Parati’ – apelido que os moradores deram a poça de água que se cria quando a chuva cai, voltasse à tona. […]
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O temporal que caiu na madrugada desta quarta-feira (13) deixou bastante rastros pelos bairros e não foi diferente no Parati, região sudoeste de Campo Grande. Inclusive, a chuva fez com que a ‘Lagoa do Parati’ – apelido que os moradores deram a poça de água que se cria quando a chuva cai, voltasse à tona.
Mesmo com a forte chuva que caiu na madrugada, nenhuma casa sofreu inundação, mas muitas ruas sofrem por não ser asfaltadas, o que acabam criando lagos e lamas, dificultando o trânsito, que por muita das vezes, fazem os motoristas circularem na contramão para desviar dos problemas.
Próxima a região do Parati, o relato é de que moradores chegaram a jogar pedra brita nas lamas para evitar que surjam novas poças d’água e novas poças de lama. O esforço dos populares ajuda um pouco a diminuir, mas não resolve inteiramente.
O pedreiro, Josué Oliveira, 47 anos não teve sua casa inundada nesta madrugada, mas disse que costuma acontecer com frequência os alagamentos e que já está habituado com essas situações. Quando chove, o pedreiro ergue todos os móveis da casa para evitar prejuízos. Ele conta que água geralmente não é alta, mas atinge pelo menos um palmo do chão.
Ele mora em frente a lagoa que foi apelidada pelos moradores e afirma que isso é rotineiro quando chove. “Os carros passam na contramão para evitar essa lagoa. Já aconteceu muito acidente por causa disso e às vezes os carros até quebram por passar nesse trecho”.
Uma das reclamações de Josué é referente a falta de um bueiro que poderia fazer o escoamento da água da chuva e evitar que criasse diversas poças, mas desde que está no local, há 20 anos.
Na Rua Penalva, no bairro Parati, a professora Sueli Soares, 53 anos, foi encontrada transitando de bicicleta com os dois filhos na garupa, evitando as poças e lamas. Na maioria das vezes, os veículos quando veem a situação, dão meia volta ou procuram caminhos alternativos.
Ela mora há 8 anos no bairro e afirma que quando chove, cria uma poça enorme em frente à casa dela. “É muito comum, sempre acontece. Apesar da promessa de virem asfaltar, o asfalto nunca chega”, lamenta a professora.
Sueli ainda conta que quando cria esse lamaçal, o risco de levar mosquitos para a casa dela é muito grande e alerta também para os perigos. “É perigoso cair [na poça], se machucar”.
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