Há quase 20 dias, pacientes do HRMS comem repolho e ovo nas refeições
Os pacientes internados no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) estão há quase 20 dias comendo apenas arroz, feijão, ovo e repolho. Segundo os relatos, há quem nem queira se alimentar mais, diante da falta de variação no cardápio. “Estou como acompanhante da minha avó, ela tem 63 anos. Tem mais idosos aqui, […]
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Os pacientes internados no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) estão há quase 20 dias comendo apenas arroz, feijão, ovo e repolho. Segundo os relatos, há quem nem queira se alimentar mais, diante da falta de variação no cardápio.
“Estou como acompanhante da minha avó, ela tem 63 anos. Tem mais idosos aqui, tem gente vários problemas, como vão se recuperar comendo só ovo, arroz e feijão? Até os funcionários estão indignados aqui”, explicou a mulher que preferiu não se identificar.
De acordo com os relatos, no hospital estariam faltando também materiais para a enfermagem. “Os enfermeiros estão sem esparadrapo para trabalharem, eles estão usando uma fita ruim demais. Onde está indo o dinheiro para a comida dos pacientes?”, questionou.
Segundo informações apuradas pelo Jornal Midiamax, o cardápio já está desse jeito, sem variação, há 18 dias e os pacientes estão se recusando a comer. Os relatos são de que o governo não teria repassado a verba para a comida no hospital.
“A mãe da minha amiga está internada e não quer mais comer, ela está se recuperando de uma cirurgia cardíaca, como vai sobreviver assim? A gente os pacientes debilitados e sem conseguir melhorar com essa alimentação. Se você pergunta no corredor pros funcionários, eles dizem que não foi repassada a verba pelo governo. O que está acontecendo?”.
HRMS
De acordo com o HRMS, houve um atraso pontual no fornecimento da carne, mas já foi solicitada a prioridade na entrega para a empresa fornecedora. Eles ainda ressaltam que não há falta de outros ingredientes, e o hospital está fornecendo uma refeição balanceada, com substitutos a proteína animal.
Além disso, o hospital informa que a troca de materiais demanda tempo por conta dos protocolos que devem ser seguidos. “O mesmo se aplica a falta dos medicamentos, são situações pontuais que são prioridade de normalização desta gestão mas que também são resolvidas conforme os procedimentos exigidos pelo poder público, para sanar essas necessidades compras emergenciais são realizadas”.
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*Matéria alterada às 09h22 de 20/02 para acréscimo de informações.
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