Uma criança de apenas cinco anos aguarda no CRS (Centro Regional de Saúde) do Nova Bahia, região norte de Campo Grande, vaga para poder ser transferida para um hospital e dar continuidade ao tratamento de chikungunya. Ela foi diagnosticada com a doença apenas na sexta-feira (7), mas vem apresenta sintomas há pelo menos oito dias.

De acordo com uma das tias da criança, Aparecida Claro da Silva, a menina tem recorrentes problemas de saúde. “Ela nasceu prematura e tem bronquite asmática. Esta piorando e até a assistente social já disse que ela precisa ser transferida logo para um hospital”, explica Aparecida.

No momento, a menina está acompanhada do pai no posto, em uma sala junto aos adultos. “Ela mora no Jardim Anache, perto da Fazenda Chaparral, e não temos condições de pagar um hospital particular. Por isso estamos apelando a todos os lados para conseguir essa vaga, antes que ela piora ainda mais”, frisa a tia, em busca de ajuda.

Aparecida ainda revela que, logo começaram os sintomas, a menina foi levada ao posto de saúde, mas diagnosticada com uma simples virose. A situação persistiu e, nos retornos, o diagnóstico era o mesmo. Tudo mudou na sexta-feira, quando os sintoma se agravaram e, a partir de exames, foi confirmado a chikungunya.

“Agora ela está só com o acesso tomando soro, e piorando, com muito inchaço, pele avermelhada e chorando muito de dor. Minha sobrinha precisa urgentemente ir para um hospital”, comenta a tia.

A hidratação com soro, além do repouso, é a base do tratamento da chikungunya, e a internação em um hospital com atenção específica é necessária em casos que já há outras doenças associadas, como ocorre com pequena paciente.

Sesau

Em contato da reportagem com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), foi informado que a paciente está em processo de transferência e deve passar por uma nova avaliação para “definir a prioridade/necessidade no encaminhamento”, conforme explica nota enviada pela assessoria de imprensa do órgão.

“É importante frisar que apesar da necessidade de transferência para uma unidade hospitalar, a paciente está recebendo toda a assistência dentro da unidade, sendo assistida de perto pela equipe de médicos e enfermeiros”, completa a nota.