Funesp diz que evento no Autódromo com morte cumpria normas de segurança

A Funesp (Fundação Municipal do Esporte) afirmou nesta segunda-feira (6) que a licença para realização do do evento automobilístico Autogiro Drift e Manobras Radicais, no qual ocorreu o acidente que matou Leonardo Araújo de Jesus, de 19 anos, no sábado (4), exigiu cumprimento de medidas de segurança. De acordo com a nota da fundação, a […]

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A Funesp (Fundação Municipal do Esporte) afirmou nesta segunda-feira (6) que a licença para realização do do evento automobilístico Autogiro Drift e Manobras Radicais, no qual ocorreu o acidente que matou Leonardo Araújo de Jesus, de 19 anos, no sábado (4), exigiu cumprimento de medidas de segurança.

De acordo com a nota da fundação, a liberação da estrutura do Autódromo Internacional Orlando Moura só ocorre mediante cumprimento das exigências definidas pela Portaria nº 01, de 2 de janeiro de 2019, que dispõe sobre o uso dos equipamentos esportivos e também pelo Termo de Compromisso assinado com os responsáveis dos eventos.

Conforme a pasta, é exigido dos realizadores um comprovante de contratação de UTI móvel acompanhada de médico responsável, conforme a natureza do evento, além de parecer da Vigilância Sanitária e comprovante de contratação de brigadista.

A portaria exige, ainda, ofício protocolado na Polícia Rodoviária Federal (PRF), informando da realização do evento, além de comprovante de Seguro de responsabilidade civil do evento e comprovante de Seguro para os participantes do evento, conforme o caso.

A pasta também pede que os realizadores tenham protocolado ofício na Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), informando da realização do evento; certidão do Serviço de Segurança emitido pela Polícia Militar; e certidões de Regularidade Fiscal da União, Estado e Município, no caso do Município apresentar a CNDG (Certidão Negativa de Débitos Gerais);

A reportagem procurou a organização do evento, que afirmou que está analisando a situação e, por isso, ainda não se manifestará.

Entenda o caso

Leonardo Araújo de Jesus, de 19 anos, estava internado no CRS (Centro Regional de Saúde) Tiradentes quando faleceu. Ele sofreu acidente durante o evento, no Autódromo. De acordo com um boletim de ocorrência, o prontuário de Leonardo não foi claro quanto a causa da morte, devido a letra ilegível do médico que efetuou o atendimento. A família do jovem só teria sido atendida quando Leonardo já estava na unidade.

Conforme Boletim de Ocorrência, a irmã da vítima contou que recebeu uma ligação da mãe pedindo que ela fosse até o CRS porque o seu irmão havia morrido após se acidentar de moto. Na unidade médica, a garota foi informada que o jovem estava no Autódromo, onde pessoas costumam realizar eventos de manobras de veículos, quando sofreu um acidente e foi socorrido pelo Samu.

A garota foi até a Delegacia Civil registrar a morte e apresentou aos policiais a ocorrência de atendimento onde, de acordo com o BO, só é possível entender o horário da morte por causa da letra ilegível do médico.

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