Frango contaminado com Salmonella em MS pode ser incinerado, diz Ministério

Após a BRF/Perdigão constatar contaminação de 464 toneladas de frangos com Salmonella e retirar o lote do mercado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) pode decidir pela incineração das aves. O lote foi produzido em Dourados, a 220 km de Campo Grande, e corresponde a 0,1% de toda a produção mensal da Perdigão. […]

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Agência Brasil

Após a BRF/Perdigão constatar contaminação de 464 toneladas de frangos com Salmonella e retirar o lote do mercado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) pode decidir pela incineração das aves. O lote foi produzido em Dourados, a 220 km de Campo Grande, e corresponde a 0,1% de toda a produção mensal da Perdigão.

Durante evento, a ministra Tereza Cristina (DEM-MS) destacou que a empresa agiu rapidamente ao retirar o lote do mercado. “A empresa detectou o problema, fez o recall por meio de rastreamento, não deixando chegar até o consumidor. Eles [BRF/Perdigão] tem tomado providências para que isso não volte a acontecer”, disse.

Segundo a ministra, a empresa detectou um tipo de Salmonella em apenas um frango do lote e optou por retirar todas as 464 toneladas do mercado.

José Guilherme Leal, Secretário de Defesa Agropecuária, afirmou que a empresa ainda vai definir o futuro dos frangos contaminados, mas revelou que uma das opções mais provável é de que lote seja incinerado.

A ministra disse que a atitude da Perdigão em retirar o lote do mercado sem ao menos a intervenção do MAPA, faz parte de uma nova forma de fiscalização. “Cada produtor é responsável pela qualidade do produto. Se eu vou produzir, quero ter uma marca reconhecida, eu devo ser responsável pelo produto. Isso mostra responsabilidade da empresa”, finalizou Tereza Cristina.

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