“Dor e choro”: mulher com doença grave na coluna busca ajuda para cirurgia

Andreia Maria Pifer da Silva, de 47 anos, que mora na zona rural de Sorona, a 359kg de Campo Grande, já perdeu as esperanças de tantas tentativas frustradas para conseguir ajuda e realizar uma cirurgia na coluna, que custa R$ 70 mil. Os exames mostram um desvio, desidratação de quatro discos por conta de um […]

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Andreia Maria Pifer da Silva, de 47 anos, que mora na zona rural de Sorona, a 359kg de Campo Grande, já perdeu as esperanças de tantas tentativas frustradas para conseguir ajuda e realizar uma cirurgia na coluna, que custa R$ 70 mil. Os exames mostram um desvio, desidratação de quatro discos por conta de um processo degenerativo e quase um rompimento, se isso acontecer ela pode ficar tetraplégica.

Dona de casa, Andreia sempre sentiu fortes dores na coluna, mas sempre que buscava ajuda médica voltava para casa cheia de remédio para apenas aliviar a dor. “Essa dor foi aumentando, até chegar ao ponto de me travar. Só aí o médico me pediu uma ressonância, para ver do que se tratava. Quando viu, me encaminhou para o Hospital Evangélico de Campo Grande”, conta.

Ela conseguiu a consulta pela tabela social, onde o valor foi levantado com a ajuda de amigos e familiares. “O médico ortopedista do Evangélico falou que é necessária a colocação de oito pinos e uma placa, por ser vários problemas diferentes. Já o neurocirurgião estimou que esse procedimento pode chegar a R$ 70 mil”.

“Dor e choro”: mulher com doença grave na coluna busca ajuda para cirurgia
Laudo mostra a situação dos discos da coluna de Andreia. (Foto: Reprodução)

A ouvidoria do SUS (Sistema Único de Saúde) e Secretaria de Saúde do município diz que é necessário que ela aguarde. “Eu cuidava da minha mãe, que é deficiente visual, mas eu já não consigo varrer a casa. Se eu pego a vassoura para varrer meu quarto, que é pequeno, não consigo andar. É dor 24 horas por dia”, relata.

Vivendo apenas com os dois salários mínimos do marido, os gastos com medicamentos já geraram grandes dívidas, já que tem mês que a família paga R$ 1,4 mil em remédios, que aliviam minimamente a dor. “Uns amigos tentaram fazer uma vaquinha social, mas não deu certo… Eu já não sei mais quem procurar, para quem ligar! Até mensagem para artistas, jogadores de futebol e cantores eu mandei, mas nenhum retorno estou tendo”.

Das necessidades que a família passa, Andreia diz que o mais importante é a cirurgia. “Eu não quero nenhum centavo, eu só quero minha cirurgia. Minha vida agora é dor e choro”. Para quem deseja ajudar, o telefone para ligações é o (67) 99931-8633 e Whatsapp (67) 99613-3070.

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Marinete Pinheiro
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