Disputas em Brasília impedem reunião com ministro sobre obras na Bandeirantes
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) deveria se reunir em Brasília com o ministro do Desenvolvimento, Gustavo Canuto, para discutir a possibilidade de modificar o projeto do corredor da Bandeirantes nesta semana. Devido às disputas políticas sobre a Reforma da Previdência e atritos entre caciques do Planalto, a reunião foi adiada e não há previsão para […]
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O prefeito Marquinhos Trad (PSD) deveria se reunir em Brasília com o ministro do Desenvolvimento, Gustavo Canuto, para discutir a possibilidade de modificar o projeto do corredor da Bandeirantes nesta semana. Devido às disputas políticas sobre a Reforma da Previdência e atritos entre caciques do Planalto, a reunião foi adiada e não há previsão para diálogo sobre o assunto.
A modificação do projeto é uma reivindicação dos comerciantes da avenida, que pedem a retirada da construção do corredor exclusivo de ônibus e as sete estações de pré-embarque. “Foi adiado, o ministro não nos recebeu porque tinha a reforma da Previdência, que está em prioridade. Só vai dar continuidade a qualquer outro tipo de diálogo depois que se votar a reforma da Previdência”, disse o prefeito nesta quarta-feira (24).
Apesar da reivindicação dos comerciantes, o prefeito acredita que a alteração do projeto é uma possibilidade remota. Em entrevista ao Jornal Midiamax no sábado (20), Marquinhos Trad adiantou que os procuradores jurídicos do município já emitiram parecer de que não há como fazer a mudança.
Marquinhos lembrou que o projeto foi aprovado fora de sua gestão, em 2013. Na época, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 2 destinou recurso a projetos de mobilidade urbana pelo Programa Pró-Transportes. Segundo o prefeito, os valores foram disponibilizados justamente para corredores de ônibus em locais de muito tráfego, como a Bandeirantes.
O prefeito de Campo Grande comentou também sobre a disputa de espaço entre o vice-presidente Hamilton Mourão e o filho do presidente, Carlos Bolsonaro.
“Uma briga por vaidade, com tantos problemas que estamos passando. A imprensa só fala da briga do Mourão com o Carlos. Não se fala da reforma da Previdência. Vai ser extremamente maléfico e nocivo. Vai se dividir o local onde se conduz o seu destino e o meu destino. Tem pessoas indicadas pelo presidente, tem pessoas indicadas pelo vice-presidente… Você é do Mourão então não atende, você é do Carlos Bolsonaro, então [para] esse eu tenho hora”, criticou.
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