O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em Campo Grande encontra-se com a frota prejudicada, conforme apurou o Jornal Midiamax nesta quarta-feira (7). De acordo com o Corpo de Bombeiros, apenas duas unidades avançadas e duas básicas estariam circulando, o que tem dificultado o atendimento à população.

Nesta tarde, o atendimento a pelo menos 8 ocorrências foi prejudicado devido a falta de ambulâncias. Vale lembrar que, em abril, o Samu recebeu três novas unidades móveis, orçadas em aproximadamente 500 mil reais.

Com isso, a frota do Samu em Campo Grande seria de 13 ambulâncias, das quais três unidades são avançadas e 10 são básicas. Há, também, 2 motolâncias, que atendem pequenas ocorrências, de menor gravidade.

Sem plantão

De 13 ambulâncias do Samu, só 4 operam e sobrecarregam Bombeiros
Três novas ambulâncias foram adquiridas em abril | Foto: Marcos Ermínio | Midiamax

Além de afetar a assistência à população, o desfalque na frota também prejudica servidores, que deixam de receber os plantões. A indisponibilidade de viaturas afetou os plantões de 5 condutores, 4 técnicos de enfermagem e 1 enfermeiro. Nesta tarde, o grupo esteve reunido com a coordenadora do Samu, Maithe Vendas Galhardo. As deliberações da reunião não foram reveladas.

Procurada pela reportagem, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) confirmou que, neste momento, tem apenas 4 viaturas em funcionamento, sendo duas básicas e duas avançadas. Porém, a pasta destacou que há previsão de que mais 4 sejam liberadas para rodar ainda nesta quarta-feira (7), sendo que duas já nas próximas horas.

“Portanto, o serviço terá à disposição 8 viaturas operacionais (5 básicas e 3 avançadas). A frota do SAMU é composta por 13 viaturas. 3 estão baixadas por terem se envolvido em acidentes e 2 ainda permanecem em manutenção”, destacou a nota.

A Sesau ainda informou que até setembro o Ministério da Saúde deve entregar mais quatro novas unidades móveis. Até o fim do ano, a Prefeitura de Campo Grande também deverá adquirir mais 7 ambulâncias, pagas com recursos próprios, substituídos as que estão em desuso e ou avariadas.