Uma parceria entre a Prefeitura de Campo Grande e o Governo do Estado lançou na manhã desta segunda-feira (21) o piloto do projeto Agricultura Urbana, que quer fomentar o cultivo de hortas comunitárias em escolas e áreas não utilizadas da cidade.
O lançamento ocorreu na Escola Municipal Professor Fauze Scaff Gattass Filho, no bairro Nova Campo Grande, e contou com a presença do prefeito Marquinhos Trad (PSD) e do governador de MS, Reinaldo Azambuja (PSDB).
Na ocasião, aspectos do projeto foram destacados, como o fomento à criação de hortas comunitárias, cujos canteiros serão adotados por famílias que residam naquelas regiões. Os itens cultivados serão utilizados na merenda escolar e a produção excedente será vendida, com renda revertida às famílias produtoras.
“Vamos gerar renda e proporcionar alimentação com produtos orgânicos. A ideia é sair de 80 para 200 hortas espalhadas pela cidade. Esta é uma maneira de criar uma integração das famílias com as escolas, que poderá ser feita em escolas estaduais, municipais e também nas associações de bairros”, declarou o governador, que destacou intenção de levar a ideia a outras cidades.
O prefeito Marquinhos Trad reforçou que o projeto integra iniciativas pré-existentes – cerca de 80 hortas urbanas da cidade – já em funcionamento, e destacou a importância de garantir incentivos para a expansão das hortas. “Estamos unido forças neste projeto”, pontuou.
O projeto
Além de revitalizar e reorganizar as 80 hortas comunitárias já existentes em Campo Grande, o projeto que implantar 40 novas hortas até o fim do ano e mais 80 ao longo de 2020, totalizando 200 hortas na Capital. O projeto também prevê criação de 5 pontos de comercialização ano que vem, além de promover acompanhamento, assistência e capacitação dos produtores.
O investimento total nesta iniciativa é de R$ 555,5 mil, sendo R$ 550 mil oriundos do MAPA (Ministério da Agricultura) por meio de emenda parlamentar do Deputado Luiz Ovando (PSL) e R$ 5,5 mil do Governo do Estado. Uma parceria com o Ceasa (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) deve fornecer cerca de 8 toneladas por mês de húmus oriundos de compostagem, além do fornecimento de 5 mil mudas por mês.
