Com greve dos ônibus, trabalhadores buscam alternativas para chegar ao trabalho

Trabalhadores foram pegos de surpresa com a greve dos ônibus em Campo Grande, na manhã desta sexta-feira (14), e precisaram dar um jeito de conseguir chegar ao trabalho sem atrasos. Na região central da cidade, em um dos pontos de parada e espera de ônibus na Afonso Pena, o porteiro Neander Vieira Leal, de 42 […]

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Cada um deu seu jeito para não esperar a volta da circulação dos ônibus. (Foto: Minamar Junior/ Midiamax)
Cada um deu seu jeito para não esperar a volta da circulação dos ônibus. (Foto: Minamar Junior/ Midiamax)

Trabalhadores foram pegos de surpresa com a greve dos ônibus em Campo Grande, na manhã desta sexta-feira (14), e precisaram dar um jeito de conseguir chegar ao trabalho sem atrasos.

Na região central da cidade, em um dos pontos de parada e espera de ônibus na Afonso Pena, o porteiro Neander Vieira Leal, de 42 anos, não sabia da greve e só estava com o passe de ônibus em mãos. “Quando cheguei no ponto, depois de uns 10 minutos, me avisaram que não teria ônibus até às 8h, tive que ligar para minha irmã vir me buscar”, contou.

No primeiro dia de trabalho de Mateus de Oliveira, de 20 anos, a greve dos ônibus o deixou impaciente. “Não poderia chegar atrasado no meu primeiro dia. Pedi urgente para o meu padrasto me trazer no serviço”, comemora ele que chegou em tempo.

No terminal da avenida Bandeirantes, várias pessoas ficaram do lado de fora esperando os ônibus voltarem a circular na cidade. O analista de sistemas, André Pereira, precisava chegar no trabalho às 7h30. “Avisei meu chefe que atrasaria, ele pediu para eu chegar no horário, mas não dá para pagar Uber. Espero que ele entenda”.

A paralisação encerrou por volta das 7h30 e o sindicato organizou a greve  contra a Reforma da Previdência. Os motoristas dos ônibus estavam impedidos de sair da garagem, pelo sindicato, antes das 7h30.

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