Com fronteira fechada há 7 dias, grupo arrecada alimento e água para bolivianos

O impasse na eleição presidencial da Bolívia continua sem solução e nesta terça-feira (29), faz sete dias que a fronteira do país com Corumbá está fechada. Temendo a escassez de água e alimentos um grupo se mobilizou e está pedindo doações às famílias daquele pais. De acordo com o site Diário Corumbaense, o presidente do […]

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Leonardo Cabral
Leonardo Cabral

O impasse na eleição presidencial da Bolívia continua sem solução e nesta terça-feira (29), faz sete dias que a fronteira do país com Corumbá está fechada. Temendo a escassez de água e alimentos um grupo se mobilizou e está pedindo doações às famílias daquele pais.

De acordo com o site Diário Corumbaense, o presidente do Comitê Cívico de Puerto Quijarro, Marcelito Moreira, informou que já está sendo registrada falta de água potável vendida em galões no país. Mas que permanecerão com a fronteira fechada.

“Vamos continuar com a fronteira fechada até que haja uma decisão. Estamos lutando pela democracia e em conversa com os presidentes das associações dos mercados municipais, eles estão autorizados a ir até Corumbá para adquirir alguns produtos que estejam faltando, para que não haja um desabastecimento nesses comércios, como verduras, carnes, frangos e até mesmo água”, esclareceu Marcelito.

Por essa razão, a estudante de medicina em Puerto Quijarro, Kyara Vitório Nóbrega Marques, natural da Paraíba, no Brasil, junto com Almindo Rocha, mais conhecido como “Rochinha”, estão arrecadando em Corumbá, alimentos e água potável para ajudar as famílias bolivianas

Quem quiser fazer doações, pode entrar em contato com ela pelo WhatsApp no  (83) 99900-0280 (WhatsApp) ou pelo telefon (67) 99974 – 9048.

Protestos

Ainda conforme o Diário Corumbaense, outras cidades bolivianas, principalmente nas regiões de La Paz e Santa Cruz dela Sierra, já registram protestos nesse sétimo dia de manifestações.

A passagem de veículos está bloqueada, na ponte que separa Corumbá de Arroyo Concepcion, Puerto Quijarro e Puerto Suárez. Somente em situação de emergência veículos e pedestres podem passar.

Na segunda-feira (28), os manifestantes despejaram dois caminhões de terra e entulho para continuar impedindo o tráfego no local.

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