Com diabetes gestacional mãe dá a luz bebê de quase 6 quilos em MS
Com 5,72 quilos e 54 cm, Rafael Gomes Goncalves, nasceu de parto cesárea na Maternidade o Hospital Regional Dr. José de Simone Netto (HR) de Ponta Porã, cidade a 300 quilômetros da Capital. Peso maior que a média dos outros bebês. De acordo com o jornal Ponta Porã Informa, a mãe do garoto Dircenia Gomes […]
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Com 5,72 quilos e 54 cm, Rafael Gomes Goncalves, nasceu de parto cesárea na Maternidade o Hospital Regional Dr. José de Simone Netto (HR) de Ponta Porã, cidade a 300 quilômetros da Capital. Peso maior que a média dos outros bebês.
De acordo com o jornal Ponta Porã Informa, a mãe do garoto Dircenia Gomes da Rosa de 33 anos, não tinha roupas que servissem no filho, mesmo sendo recém-nascido.
“Na hora que ele nasceu e as roupas não serviram, tive que sair para comprar novas roupas. Todo o enxoval já estava pronto, as roupas já estavam lavadas e passadas e as fraldas compradas. Tive que comprar fraldas tamanho grande e roupas de cinco meses de idade para que servissem. Foi uma surpresa para nós”, contou o pai Roberto Gonçalves.
A gravidez, de início foi tranquilo até que no terceiro trimestre da gestação, Dircenia descobriu que sua glicose estava alta. “O Rafael é meu terceiro filho, tive anteriormente outras duas gestações e também foram tranquilas. Tudo correu bem até o terceiro trimestre, quando minha glicose começou a subir e ele ganhou peso. Agora no final da gestação ganhou mais ainda, e já estava pesando muito minha barriga, já não aguentava mais andar, respirava com dificuldade. Ele nasceu com 37 semanas de parto cesárea”, relatou.
O especialista em Ginecologia e Obstetricia, Juscelino Teotonio, realizou o parto de alto risco e explicou que o que levou ao grande ganho de peso do bebê foi uma macrossomia fetal, ou diabetes gestacional.
“Alguns fatores associados à macrossomia fetal incluem genética, duração da gestação, presença de diabetes gestacional e diabetes mellitus. O parto da paciente foi de alto risco, pois o feto estava na posição transversa o que dificulta a retirada, e pode gerar riscos para a mãe e o bebê. A equipe vai prestar um cuidado diferenciado nesses primeiros dias de vida, pois há necessidade de monitorar os quadros hiperglicêmicos para impedir que ele desenvolva diabetes na fase adulta”, explicou o médico.
Ainda segundo as informações, as roupas e fraldas que não servirem no bebê Rafael, serão doadas pelos pais para a maternidade do Hospital Regional de Ponta Porã.
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