Com centro cheio, comerciantes se animam com vendas do Dia das Mães
Os consumidores ‘não se intimidaram’ com o centro em obras e foram as compras na tarde desta sexta-feira (10), em Campo Grande. Calçadas lotadas e interiores das lojas com clientes constantes, deixaram os comerciantes animados para as vendas do Dia das Mães. As obras do Reviva Centro são sempre apontadas como grande problema nos prejuízos […]
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Os consumidores ‘não se intimidaram’ com o centro em obras e foram as compras na tarde desta sexta-feira (10), em Campo Grande. Calçadas lotadas e interiores das lojas com clientes constantes, deixaram os comerciantes animados para as vendas do Dia das Mães.
As obras do Reviva Centro são sempre apontadas como grande problema nos prejuízos dos empresários da Rua 14 de Julho e há comerciantes que até recorrem as redes sociais para impulsionar visibilidade dos produtos. Neste mês, conforme gerentes, movimento tem aumentado mesmo com andamento das obras e a expectativa é que nas vésperas do feriado, clientela venha em massa para o centro.
Na loja em que Kesly Queiroz gerencia, a K Modas, o movimento era animador. Muitas clientes olhando peças de roupa e experimentando para comprar. A boa procura se deve pelo preço e, para amanhã, a Kesly até reforçará equipe para vendas.
“A expectativa é boa, porque o movimento aumentou bastante nos últimos dias. Amanhã a loja funcionará em horário normal até o fim da tarde e teremos reforço de duas vendedoras a mais para atender os clientes”, contou a gerente.
Em uma das lojas de acessórios do Centro, o ambiente agradável e decorado chama atenção dos consumidores. O gerente da Beco Acessórios, Paulo Roberto Miranda, comenta que muitos clientes tem comprado e a expectativa é que vendas do ano passado sejam superadas.
“Acredito que as vendas é consequência. O importante é tratar bem o cliente, cativar. Acredito que amanhã será um ótimo dia e que as procuras pelo presente do Dia das Mães será alta”, disse Miranda, informando que a loja ficará aberta até às 17h deste sábado (11).
Localizada bem no coração do centro, na 14 de Julho, quase esquina com a Afonso Pena, a loja de roupas gerenciada por Tamiris Daniele, oferece promoções para atrair a clientela. Ela avalia que a estratégia de vendas tem funcionado, mas poderia ser melhor se não estivessem acontecendo as obras.
“A gente espera que isso será uma melhoria para centro, que será um atrativo para as pessoas. Porque os comerciantes estão sofrendo com as baixas vendas. Os começos de mês até que são bons, porque as pessoas vêm ao centro pagar contas, aí aproveitam e compram, mas depois é difícil”, disse a reportagem.
Tamiris também relembrou a promessa do Reviva de que operários interditariam uma quadra por vez, a cada 60 dias, mas que na prática está sendo diferente. “Fecharam as quadras daqui até lá pra cima, sendo que o que tinham falado pra gente foi outra coisa. Quem não aguenta, acaba fechando as portar”, disse. E não para menos, pois, segundo dados da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), 1,5 mil estabelecimentos fecharam durante obras do Reviva.
Economia
O Dia das Mães para o comércio é uma das principais datas de vendas e, de acordo com o levantamento do Instituto de Pesquisa da Fecomércio, a preferência dos consumidores, 70,17% dos entrevistados, é comprar presentes para as mães nas lojas do centro.
A prefeitura divulgou que, para ajudar na locomoção dos pedestres nos locais onde estão acontecendo as obras do Reviva Campo Grande, a Engepar, empresa executora dos serviços, colocou 30 pessoas uniformizadas como orientadores da população. “Eles estão à disposição para ajudar”, afirmou o engenheiro Thiago Gonçalez.
O Dia das Mães deve movimentar R$ 61,09 milhões em Campo Grande. Desse total, R$ 32,12 milhões serão destinados à compra de presentes (52,57%) e R$ 28,97 milhões às comemorações (47,43%), de acordo com a pesquisa da Fecomércio.
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