Eleição de conselheiros: CMCDA admite que apuração pode não terminar nesta segunda

O presidente do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), Celso José Santos, admitiu a possibilidade de que a apuração de votos das eleições para conselheiros tutelares de Campo Grande, realizadas no domingo (6), não seja finalizada nesta segunda-feira (7). Segundo apurou o Jornal Midiamax, a contagem de votos de somente três […]

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Foto ilustrativa | Reprodução CMDCA proposta
CMDCA em Campo Grande. (Foto ilustrativa | Reprodução)

O presidente do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), Celso José Santos, admitiu a possibilidade de que a apuração de votos das eleições para conselheiros tutelares de Campo Grande, realizadas no domingo (6), não seja finalizada nesta segunda-feira (7).

Segundo apurou o Jornal Midiamax, a contagem de votos de somente três urnas teria sido iniciada nesta manhã e apenas uma delas teria sido concluída. São 60 urnas, no total. Com a morosidade, há temor de que o resultado seja obtido apenas na próxima semana, devido ao feriadão que haverá nos próximos dias.

Santos confirmou que o procedimento de contagem de votos das 60 urnas segue lento, pois são feitas manualmente em cédulas de papel. “Estamos na esperança de que consigamos, mas está um pouco lento o sistema. Estamos tentando, vamos ver se a gente consegue”, destacou.

O certame em Campo Grande seria feito em urnas eletrônicas, com apuração imediata após o encerramento da votação. Porém, devido aos recursos de candidatos que tiveram inscrições inicialmente impugnadas e posteriormente liberadas, não foi possível que as urnas do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS) fossem reprogramadas a tempo. Com isso, foi necessário recorrer ao modelo antigo.

Durante a realização do procedimento eleitoral, foram registradas longas filas e falta de cédulas em praticamente todas as seções eleitorais da Capital. A situação gerou reclamações e acusações de falta de organização por parte da Comissão Eleitoral.

O CMCDA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente), que organiza o processo eleitoral, esperava que até o fim do dia 30 mil pessoas comparecessem para a votação. Porém, o número foi ultrapassado já na metade do dia, ocasionando os problemas.

A solução encontrada foi montar força-tarefa a fim de confeccionar mais cédulas e realizar a reposição.