Atrase o relógio: Campo-grandenses comemoram fim de horário de verão em MS
O horário de verão chega ao fim neste domingo (17) e muitos campo-grandenses já começam a comemorar a mudança. Entre os argumentos, acordar muito cedo, e com isso sair de casa ainda no escuro, é o principal. Além disso, uma hora a mais de sono na madrugada é apontada como uma vantagem extra com a […]
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O horário de verão chega ao fim neste domingo (17) e muitos campo-grandenses já começam a comemorar a mudança. Entre os argumentos, acordar muito cedo, e com isso sair de casa ainda no escuro, é o principal. Além disso, uma hora a mais de sono na madrugada é apontada como uma vantagem extra com a volta do horário regular.
A opinião da atendente Roseli dos Santos, de 31 anos, é a mais comum entre os campo-grandenses. Para ela, o fim do horário de verão é motivo de comemoração por conta da correria. “Tenho a impressão de que o dia passa rápido demais, por isso fico feliz que tenha acabado”. A dona de casa Anésia dos Reis, de 60 anos, também comemora e diz que o horário de verão sempre traz o desconforto na adaptação. “A gente nasceu em tal horário e estamos acostumados desse jeito. Quando muda para o de verão dá uma confusão, tem gente que se atrasa, que acaba dormindo menos”, reclama.
O aposentado Venerevaldo da Conceição, de 78 anos, afirma que o horário de verão não atrapalha em nada. Entretanto, por questões de costume, prefere o horário ‘normal’. “A gente está mais acostumado com o nosso horário regular, por isso prefiro”. O frentista Pedro Rios, de 39 anos, está feliz com o fim do horário de verão e reclama das dificuldades para acordar cedo, com o céu ainda escuro. Ele se diz animado com a hora extra para dormir no domingo.
A vendedora Luana Camargo, de 21 anos, aponta que o horário de verão nem faz diferença em sua vida. Como trabalha só depois das 9 horas, o amanhecer passa despercebido e a vendedora diz que não sente os impactos do horário de verão. “Para mim não faz diferença porque a gente tem que trabalhar do mesmo jeito. Dá na mesma, eu não saio de casa tão cedo como a maioria das pessoas”, diz.
Diferente da maioria, a auxiliar Augusta Ferreira, de 51 anos, já prevê as dificuldades que o fim do horário trará no seu plantão de domingo e lamenta a volta do horário regular. “Eu trabalho domingo e já estou pensando em como vai ser difícil. Vou ter uma hora a mais para dormir e isso é bom, mas nossa, vai demorar muito mais para o tempo passar!”. O principal objetivo do horário para a estação é a economia de energia, o que Augusta acredita que não funciona. Além de não ter economizado, a conta ficou ainda mais cara no verão.
Marcelino Franco, de 48 anos, é pedreiro e também aponta que a medida não faz qualquer diferença na economia da conta de energia elétrica. “Economia não tem nenhuma porque foram meses quentes demais, para mim o horário de verão não muda nada na minha vida”, diz.
A economia de energia no horário de verão é motivo de controvérsia e, desde o ano passado, os estudos da SEE (Secretaria de Energia Elétrica), do Ministério de Minas e Energia em parceria com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), apontam que a medida não tem sido eficiente, já que os resultados alcançados foram próximos à ‘neutralidade’. O horário de verão foi criado no país com o intuito de economizar energia, a partir do aproveitamento de luz solar no período mais quente do ano.
Em Mato Grosso do Sul, a Energisa aponta o alto consumo de energia no verão, que inclusive bateu recordes. O consumo ainda é apontado como a justificativa para o aumento nas contas de energia elétrica.
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