Beneficiários assinam contratos das moradias do Residencial Rui Pimentel
PMCG O sonho da casa própria está cada vez mais perto dos beneficiários do residencial Rui Pimentel I e II. Após uma longa espera de mais de quatro anos, esses moradores que se encontram em situação de vulnerabilidade social não terão de esperar mais, graças às ações efetivas da Prefeitura Municipal de Campo Grande, por […]
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O sonho da casa própria está cada vez mais perto dos beneficiários do residencial Rui Pimentel I e II. Após uma longa espera de mais de quatro anos, esses moradores que se encontram em situação de vulnerabilidade social não terão de esperar mais, graças às ações efetivas da Prefeitura Municipal de Campo Grande, por intermédio da Agência Municipal de Habitação, em parceria com o governo do Estado. Nesta sexta-feira (4), 260 famílias assinam os contratos das moradias na Esplanada Ferroviária.
De acordo com a Diretoria de Desenvolvimento Social da EMHA, as famílias já foram mobilizadas e receberam ligações de suas respectivas agências, já que a demanda foi dividida entre Agência Municipal de Habitação (EMHA) órgão vinculado à Prefeitura de Campo Grande, responsável pela demanda de 124 famílias, e Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab), pertencente ao governo do Estado, com o restante dos beneficiários.
Amanhã, as famílias selecionadas para o residencial Rui Pimentel I assinam os contratos às 8 horas. Já os beneficiários do Rui Pimentel II formalizam o recebimento das unidades habitacionais de interesse social às 14 horas.
No momento, a Agência Municipal de Habitação aguarda a liberação da matriz da Caixa Econômica Federal, para autorizar e determinar o dia a inauguração deste empreendimento, bem como a realização da entrega das chaves aos beneficiários.
Drama chega ao fim
O residencial havia sido contratado em 2012, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida, com recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) oriundo do Governo Federal. Desde então, as famílias que se cumpriram os critérios do PMCMV aguardavam a finalização das obras.
O sonho teve de ser adiado, já que a empreiteira contratada à época pelo agente financeiro e detentor legal deste empreendimento (Caixa Econômica Federal) decretou falência com cerca de 90% das obras concluídas. Diante de cláusula do PMCMV, em que impede a entrega parcial de unidades habitacionais de interesse social, as obras ficaram paralisadas cerca de dois anos após o início das construções.
Sem perspectivas de finalizar as obras, a parceria entre a atual gestão da Prefeitura de Campo Grande e governo do Estado propiciaram o aporte de recursos das esferas municipal e estadual para por fim ao sofrimento dessas famílias. Após a assinatura do aporte, que aconteceu no dia 2 de abril deste ano, as obras foram retomadas com previsão de entrega ainda neste ano.
Por intermédio da Agência Municipal de Habitação (EMHA), foram aportados R$ 447.047,41 para a finalização das 124 casas que tiveram a demanda de famílias selecionadas pela Agência.
“Este é um momento muito importante e emblemático, tanto para as famílias que aguardavam há anos o recebimento de suas moradias, quanto para a pasta da habitação de interesse social da Capital. Resultado de diversas reuniões junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional e Superintendência da Caixa Econômica Federal, o prefeito Marquinhos Trad nos deu todas as condições para que assumíssemos a responsabilidade de entregar o Rui Pimentel o quanto, já que antes não havia sequer perspectivas de finalização. É uma vitória para todos os envolvidos e agradeço imensamente aos beneficiários que nos apoiaram e acreditaram na nossa capacidade de reverter essa situação”, comemorou Enéas Netto, diretor-presidente da EMHA.
De acordo com a diretora de Desenvolvimento Social, Maria Helena Bughi, que acompanhou in loco as condições sociais de cada família beneficiada, o sentimento é de alívio e de conquista. “Neste momento, estamos vibrando junto a todos os beneficiários. Sabemos da situação social de cada um e o quanto é difícil morar em coabitações, com parentes, conhecidos ou mesmo pagando aluguel sem condições financeiras. Este é um momento muito especial para todos nós”, complementou Maria Helena.
Rui Pimentel I e II
O Residencial Rui Pimentel I e II possui 260 unidades habitacionais que deverão atender mais de mil cidadãos que se encontravam em situação de vulnerabilidade. Desde 2017, início da atual gestão do Executivo Municipal, uma das prioridades da Agência Municipal de Habitação era destravar os recursos federais para o término das obras do residencial Rui Pimentel. Após diversas negativas do Governo Federal em liberar os recursos necessários para a conclusão das obras, em uma ação inédita entre Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado, ambos aportaram os recursos requeridos a fim de entregar as unidades habitacionais o mais rápido possível.
O Residencial Rui Pimentel I e II, localizado no Bairro Centro-Oeste, região urbana do Anhanduizinho, é composto por 260 casas, sendo oito adaptadas a PCD (Pessoas Com Deficiência). Cada unidade habitacional possui 38,38 metros quadrados e as adaptadas têm 40,12 metros quadrados cada.
As moradias possuem sala, cozinha, dois quartos, banheiro e área de serviço. O empreendimento possui centro comunitário, playground e infraestrutura com pavimentação asfáltica, drenagem, energia elétrica, rede de água e esgoto. O aporte inicial de recursos via FAR foi da ordem de R$ 13.813.858,33.
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