Após morte na Guaicurus, moradores reclamam falta de semáforos e faixas de pedestres na avenida

Sem semáforos, falta de sinalização e faixas de pedestres apagadas são as reclamações de quem transita pela região da avenida Guaicurus, na Capital. A situação fica ainda pior nos horários de pico, de acordo com os comerciantes do local.

Na noite desta quarta-feira (13), a via foi palco para mais um acidente, Eduardo da Costa Cirilo, 19 anos, morreu no local após colidir com sua moto na lateral de um veículo Fiat Siena, no cruzamento da rua Filomena Segundo Nascimento com a avenida Guaicurus.

O Jornal Midiamax, foi até o local na tarde desta quinta-feira (14) e de acordo com os moradores e comerciantes na região o problema de falta de sinalização não é só no cruzamento onde houve a colisão. “É um problema recorrente em vários pontos aqui na via”, disse um deles.

O cruzamento da avenida com a rua Salomão Abdala, é outro ponto problemático. No local, com grande fluxo de veículos nos horários de pico, é possível ver a falta de sinalização somada a falta de consciência dos motoristas.

Para a gerente de um mercado, Katiane Duarte, 30 anos e o técnico de manutenção, Cleiton Arguelho, 38 anos, se existisse um semáforo o problema seria resolvido. “Nós já fizemos um abaixo-assinado para colocarem semáforos aqui, esse trecho é problemático. Fora que a Salomão Abdala está toda esburacada. Não adianta fazer rotatória, o pessoal não respeita. O campo-grandense está mal-acostumado com isso”, disseram.

Outro ponto problemático na extensão da via, é o cruzamento com a rua Prof. Hilário da Rocha, de acordo com comerciantes no local já fizeram toda a preparação para o semáforo, mas não foi colocado. “Aqui faz fila de ônibus e carro em horário de pico, é gente querendo virar à esquerda e gente querendo entrar à direita, fica difícil, fizeram toda a tubulação para o semáforo, mas nunca colocaram. Faixa de pedestre está invisível, quebra-molas não dá para enxergar. O que a gente vê de carro e moto se batendo aqui na hora do grande fluxo”, disseram.

Já no cruzamento com a rua Brigadeiro Tiago, o problema é ainda maior. O local dá acesso ao bairro Universitário, e ainda conta com ônibus cruzando a avenida Guaicurus pelos dois lados.  “Aqui tem dia que vem um ônibus de um lado e outro do outro, aí fica tudo travado, gente buzinando. Motociclista acelerando para passar. Tem moto que passa aqui na calçada desviando do fluxo”, contou o comerciante Ederaldo Luiz Gomes, 45 anos.

No local também não é sinalização vertical ou horizontal, a faixa de pedestres, assim como no restante da via está apagada e não há semáforo para controlar o fluxo. “Esse lugar em horário de pico fica um transtorno. Acidente tem aos montes. Deveria ter um semáforo aqui, porque junta esses problemas, mais a falta de respeito das pessoas e a pressa de chegar em casa, já viu o que vira né? Tem dia que o fluxo é tão grande, que o ônibus não consegue virar e sobe no canteiro pra conseguir entrar pro bairro”, concluiu.