Após confusão na Câmara, mototaxistas prometem mobilização ‘ainda maior’ para quinta

Mototaxistas que foram impedidos de falara na tribuna na Câmara dos Vereadores prometem grande mobilização para a próxima quinta-feira (14), quando terão oportunidade de manifestar fala. Mais cedo, cerca de 100 profissionais partiram da Praça do Rádio rumo à Câmara com o objetivo de denunciar ausência de regulamentação dos serviços de aplicativos de transportes que, […]

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Mototaxistas que foram impedidos de falara na tribuna na Câmara dos Vereadores prometem grande mobilização para a próxima quinta-feira (14), quando terão oportunidade de manifestar fala.

Mais cedo, cerca de 100 profissionais partiram da Praça do Rádio rumo à Câmara com o objetivo de denunciar ausência de regulamentação dos serviços de aplicativos de transportes que, segundo a categoria, promoveria concorrência desleal.

Mototaxistas afirmam que os motoristas de aplicativo estariam gozando de privilégios, já que podem funcionar sem arcar com qualquer tributação municipal, como ocorre com taxistas e mototaxistas, atualmente. A categoria quer, portanto, que o município edite lei que regulamente a legislação nacional que trata sobre o tema.

Confusão

Ao chegarem na Câmara, manifestantes foram alertados de que não poderiam se manifestar por não terem oficiado pedido de inscrição junto a mesa diretora. Devido à negativa, houve confusão e ânimos exaltados, que só se acalmaram após o compromisso de que nesta quinta-feira uma comissão teria direito a usar a tribuna por um período de dez minutos.

O presidente da sessão, o vereador Cazuza (PP), explicou que a categoria precisa de um ofício a fim de expor as reivindicações. “Esta casa tem um rito. Há uma forma de conduzir a sessão”, explica.

De acordo com o presidente do sindicato dos mototaxistas, Dorvair Boaventura de Oliveira Caburé, a categoria pretende mobilizar ainda mais gente nesta quinta. “Por ano, pagamos R$ 560 em impostos enquanto motorista de aplicativo, que eu saiba, não paga nada. É injusto, porque o mercado já está em decadência”, destaca.

Segundo o sindicalista, atualmente há 632 alvarás de mototaxistas na Capital, mas o número de profissionais pode ser até o dobro, já que cada licença permite haver um auxiliar.

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