Moradores da região do Jardim Imá reclamam constantemente do fato de uma das ruas do bairro não ter nenhuma sinalização que conscientize os motoristas a serem mais corretos. Nem mesmo uma placa artesanal que foi feita pelos moradores serve de ajuda na rua. A rua dos Tupinambás, esquina com a rua Natal é um dos sérios problemas enfrentados pelas pessoas que vivem ali e já presenciaram diversos acidentes, entre eles, fatais.
Na manhã desta terça-feira (8), um motorista acabou atropelando um rapaz, de 24 anos justamente no local. O motivo do acidente seria a falta de sinalização que confundiu o homem, de 66 anos, que é residente da cidade de Miranda e estava em Campo Grande.
“É frequente o acidente por aqui, não tem nada para sinalizar. Talvez colocar uma placa de sinalização no começo da rua serviria para conscientizar o motorista”, disse preocupada a dona de casa Altina Cardoso, de 82 anos. Morando há mais de 40 anos na região, ela conta que já presenciou vários acidentes e infelizmente até algumas mortas que já ultrapassam anos.
A reportagem do Jornal Midiamax visitou o local no início da tarde desta terça e constatou que a rua é precária de sinalização. A placa feita pelos moradores já completa mais de dois anos e nem assim, consegue evitar que os motoristas invadam a mão única e possa vir a causar um acidente. O acesso a mão única dará na Avenida Júlio de Castilho, uma das vias principais da região.
“É preciso intensificar mais a sinalização. O pessoal erra demais indo na contramão”, comentou o morador e agente comunitário de saúde, José Ivo, de 34 anos. Para ele, deixar a rua como mão dupla poderia solucionar os problemas dos acidentes e a confusão na cabeça dos motoristas.
“Mais luz na rua para ajudar na sinalização, mais palavras de pare nas ruas para facilitar o entendimento dos motoristas”, afirmou.
A aposentada Cleonice Paulino, de 65 anos que vive há pouco mais de quatro meses na região, às vezes sente receio de andar na rua por conta da “loucura” dos motoristas. A senhora afirma que os condutores “não têm ciência da velocidade” e afirma que é preciso uma sinalização e que para acabar com esses acidentes “vai de cada motorista, é preciso prestar atenção”.
A reportagem entrou em contato com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) para pedir uma resposta para identificar se há uma expectativa de sinalização ser implementada no local, mas até o fechamento desta matéria, não foi possível obter o retorno.