6 dias após fim da greve, ônibus executivos continuam parados em Campo Grande

Mesmo com o fim da greve dos caminhoneiros e reabastecimento de combustíveis em postos de toda a cidade, Campo Grande continua sem os ônibus executivos, também conhecidos como ‘fresquinhos’. O Consórcio Guaicurus informou que a frota está na rua, os ônibus articulados também voltam a circular.

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Mesmo com o fim da greve dos caminhoneiros e reabastecimento de combustíveis em postos de toda a cidade, Campo Grande continua sem os ônibus executivos, também conhecidos como ‘fresquinhos’. O Consórcio Guaicurus informou que a frota completa está na rua, os ônibus articulados também voltam a circular, mas não há previsão da volta das linhas executivas.

Durante a greve dos caminhoneiros, a justificativa para a retirada de ônibus das ruas era a falta de combustível. A paralisação acabou na quarta-feira (30) e a cidade é reabastecida deste então, mas o Consórcio não tem informações sobre quando os executivos podem voltar a funcionar.

A justificativa é de que os estoques de diesel ainda não foram repostos e, por enquanto, os executivos continuam na garagem. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) prometeu multar a empresa caso a frota continuasse reduzida, mas o Consórcio não se posicionou sobre o assunto.

Até esta segunda-feira (5), o transporte público da Capital funcionava em escala de férias, ou seja, com 20 ônibus a menos nos horários de pico, os veículos executivos fora das ruas e 32 articulados parados na garagem.

Nesta terça-feira, os ônibus voltam a ter reforço nos horários de pico e os articulados voltam a operar, mas a população ainda sofre com a falta dos ‘fresquinhos’. O vendedor Bruno de Lima, de 19 anos, é um deles.

Bruno não costuma pegar os ônibus executivos, mas acredita que os veículos regulares estão mais lotados do que o normal. “Pego ônibus todo dia para trabalhar e agora demoro o dobro do tempo, os ônibus passam cheios e o motorista não para”, afirma. Bruno não sentiu que as frotas voltaram ao normal na manhã desta terça-feira.

A operadora de caixa Priscila Maiara, de 26 anos, também não sentiu diferença nesta manhã. Ela afirma que leva o dobro do tempo para chegar ao trabalho deste a redução da frota e nesta terça-feira a situação não foi diferente. “Todos os dias eu perco ônibus porque eles passam muito lotados, não dá nem para abrir a porta. No terminal também demora, os ônibus passam com um intervalo maior”, afirma.

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