População quer mais segurança nos terminais de transporte público
A morte de Willian Cano Ferreira, de 18 anos, atropelado dentro do Terminal General Osório, na noite do último sábado (13) em Campo Grande, trouxe à tona o debate sobre a segurança nos terminais de ônibus. Os usuários do transporte coletivo de Campo Grande cobram melhorias na segurança e acreditam que a extinção dos cobradores […]
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A morte de Willian Cano Ferreira, de 18 anos, atropelado dentro do Terminal General Osório, na noite do último sábado (13) em Campo Grande, trouxe à tona o debate sobre a segurança nos terminais de ônibus.
Os usuários do transporte coletivo de Campo Grande cobram melhorias na segurança e acreditam que a extinção dos cobradores trouxe prejuízos nesse quesito. A população diz que a falta do profissional acarretou uma série de problemas como falta de segurança e demora no embarque.
Segundo os usuários, com mais um funcionário nos coletivos, é possível ter maior controle e cuidado com quem embarca e desembarca dos ônibus.
Para os campo-grandenses que passam pelo local diariamente, a presença de cobradores de ônibus e/ou um profissional específico para controlar o tráfego nos terminais resultaria em mais segurança para passageiros e motoristas.
Ainda conforme os usuários, o condutor dos coletivos fica sobrecarregado em dirigir, cuidar das catracas e controlar os embarques e desembarques. Além disso, também é função do profissional descer do veículo e auxiliar na entrada de cadeirantes.
“Acho errada a dupla função do motorista. Os consórcios pela vontade de ganhar dinheiro tiraram os cobradores e isso prejudicou os usuários”, garante o comerciante Antônio Alves da Silva.
Mesma opinião compartilha o autônomo José Carlos Villalba que frequenta o Terminal General Osório diariamente. O autônomo acredita que a presença de um cobrador inibiria os casos de imprudência nos terminais.
“O condutor tem que ficar focado no volante e também cuidar de quem sobe e desce dos veículos. O certo é ter um segurança específico para cuidar dos passageiros que estão chegando e saindo.”
Quem trabalha nas plataformas flagra diversos tipos de irresponsabilidades de todos os lados. Uma comerciante, que não quis se identificar, relatou que presencia a Guarda Civil e os vigilantes particulares fazendo a segurança do local. Mas, a jovem de 22 anos, julga importante a volta dos profissionais nas catracas dos coletivos.
“Alguns motoristas nem sempre têm a paciência de esperar as pessoas descerem dos ônibus principalmente idosos e crianças e isso acaba causando acidentes que poderiam ser evitados.”
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