Para pais, disparo de arma na escola foi caso isolado e não atrapalhou rotina de aulas

Pais de alunos do Colégio Adventista Jardim dos Estados, em Campo Grande, defendem que o acidente ocorrido na tarde da quarta-feira (17) foi um caso isolado. Depois de um aluno ter se ferido por um disparo de arma acidental na escola, pais afirmam que o clima foi tranquilo durante as aulas na manhã desta quinta-feira […]

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Pais de alunos do Colégio Adventista Jardim dos Estados, em Campo Grande, defendem que o acidente ocorrido na tarde da quarta-feira (17) foi um caso isolado. Depois de um aluno ter se ferido por um disparo de arma acidental na escola, pais afirmam que o clima foi tranquilo durante as aulas na manhã desta quinta-feira (18).

Para o corretor de imóveis Rafael Teixeira, de 36 anos, não há mais motivo de preocupação. Ele conta que, a princípio, não ficou tão preocupado porque o caso havia ocorrido durante a tarde e seu filho estuda pela manhã. Além disso, o corretor afirma que se tranquilizou ao saber que a escola tomou as medidas cabíveis. “Não é culpa da escola, o colégio fez tudo que podia fazer, as providências foram tomadas”, diz.

Outro pai, que não quis se identificar, explica que só ficou sabendo do acontecido nesta manhã. “Antes de trazer meu filho para a escola, eu li a nota que a escola mandou no meu e-mail. A rotina de aula hoje foi tranquila, foi um caso bastante isolado, diferente. A gente nunca acha que isso vá acontecer, mas poderia ter ocorrido em qualquer escola.

“Foi um acidente”, justifica um dos funcionários do colégio a um dos pais que esperava pelo filho na saída da escola, por volta das 11h30 nesta quinta-feira (18). Pais foram informados e tranquilizados tanto por funcionários, quanto pela nota divulgada no e-mail e grupos de WhatsApp. Por enquanto, a orientação é de manter a calma.

O eletricista Sérgio Henrique, de 41 anos, foi ao colégio para buscar o filho de nove anos e acredita que, apesar do acidente, os cidadãos podem ter o direito de possuir uma arma. “Tem criança de todo jeito, tem umas que teimam mesmo. Claro que os pais deveriam ter tomado mais cuidado, mas ainda assim, eu acredito que a gente pode ter o direito e a possibilidade de se defender. Poderia ter acontecido em qualquer lugar, foi um acidente”, diz.

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