Os lojistas do Centro da Capital estão insatisfeitos com as obras do Reviva , que podem se estender por pelo menos mais um mês. Segundo comerciantes da região da 14 de Julho com a rua Maracaju, as obras já impactaram as vendas com uma redução de até 70%.

Em nota, a CDL ( de Dirigentes Lojistas) afirma que as obras causam transtorno na região e que os comerciantes haviam se preparado para o fechamento e diminuição do movimento de clientes apenas no próximo ano. “Lojistas de repente se viram no meio do caos, com máquinas, buracos e sujeira em frente as suas lojas, fato que afastou os clientes”, afirma.

Os comerciantes já se reuniram com a administração municipal para apontar problemas. O presidente Adelaido Vila ressalta que os lojistas foram pegos de surpresas em um período de renovação de estoques. “Nós voltamos a ressaltar que apoiamos o projeto, mas temos grande preocupação com a sobrevida dos empresários, que se não tiverem o apoio necessário não chegarão ‘vivos’ no final das obras. É essencial que a administração tenha sensibilidade para com os empresários e não tome novas atitudes sem comunicação prévia”, frisou Adelaido.

A Prefeitura propôs ações para minimizar o impacto das obras, como reuniões para informar o andamento e cronograma, implantação da sinalização visual para que os clientes sejam estimulados a fazerem compras mesmo com as obras, eventos de venda periódicos, com fechamento de ruas e atrações culturais, além de campanha de estímulo ao comércio na região central.

Os lojistas ainda fazem reivindicações, como o apoio para negociação dos pagamentos de contas de água, luz e telefonia, além da redução das taxas da administração municipal durante o período de obras.

(Com informações da CDL)