Medicamento contra vírus que ameaça recém-nascidos estará disponível na Capital

A aplicação pode ser agendada a partir da terça-feira (20)

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A aplicação pode ser agendada a partir da terça-feira (20)

A Prefeitura Municipal de Campo Grande anunciou nesta sexta-feira (16) que a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) vai disponibilizar a aplicação do Palivizumabe. A medicação serve para a prevenção da infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e estará disponível a partir da próxima terça-feira (20). O medicamento é direcionado a crianças do subgrupo alto risco, como prematuros e cardiopatas.

O VSR é um dos principais agentes etiológicos envolvidos nas infecções respiratórias agudas no primeiro ano de vida, podendo ser responsável por até 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias durante os períodos de sazonalidade. A criança deverá receber a dose mensalmente, enquanto durar o período de circulação do vírus, que compreende de fevereiro a julho.

A aplicação do medicamento ocorre somente às terças-feiras na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) na Clínica Escolar Integrada, na Avenida Costa e Silva, s/nº – Bairro Universitário. O agendamento é feito pelo telefone 3314-3062.

Público-alvo

Crianças prematuras nascidas com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas e com idade inferior a um ano; e crianças com idade inferior a dois anos com doença pulmonar crônica da prematuridade (displasia broncopulmonar) ou doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada.

Documentos necessários

– Laudo para solicitação de Palivizumabe preenchido,carimbado e assinado pelo médico que prescreveu a aplicação;

– Cópia e original do cartão SUS da criança;

– Cópia da certidão de nascimento da criança;

– Cópia e original dos documentos do responsável (RG E CPF);

– Cópia do comprovante de residência;

– Receita atualizada do médico especialista que acompanha a criança (a receita tem validade para apenas 7 dias);

– Para pacientes prematuros anexar também cópia do relatório de alta hospitalar do berçário e informar doses já realizadas quando internados;

– Pacientes cardiopatas anexar cópia do relatório médico com a descrição da cardiopatia, o grau da hipertensão pulmonar e os medicamentos utilizados.

(Foto: Divulgação)

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